sexta-feira, 30 de junho de 2023

Oposição Bancária marca presença em curso que aborda vigilância e atenção à saúde do trabalhador no ramo financeiro

Evento promoveu reflexão sobre os desafios enfrentados no ambiente bancário e a importância da saúde física e mental nesse contexto



A Oposição Bancária do Maranhão foi representada pelo companheiro e dirigente Reginaldo de Carvalho, que ressalta a importância de buscar informações adicionais e aprimorar o debate sobre a saúde física e mental dos trabalhadores bancários.

O dirigente reconhece a deficiência e o descaso do Seeb/MA no atendimento, além do desrespeito. Essa lacuna acaba sendo preenchida pela oposição, mesmo sabendo que essa responsabilidade é da atual gestão do Sindicato. Estamos nos capacitando cada vez mais para confrontar os banqueiros e demonstrar quem está preparado para assumir a próxima administração.

Sobre o Curso:
A segunda aula do Curso de Vigilância e Atenção à Saúde dos Trabalhadores trouxe como tema central a saúde no contexto do trabalho bancário. Ministrada pelo psicólogo André Guerra, doutor e mestre em Psicologia Social e Institucional, a aula foi realizada no auditório da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo, nesta quinta-feira (29).

O evento promoveu uma reflexão sobre os desafios enfrentados pelos trabalhadores no ambiente bancário e a importância da saúde física e mental nesse contexto. O palestrante destacou a necessidade de uma atenção especial à saúde dos trabalhadores bancários, que estão sujeitos a diversas pressões e demandas no seu dia a dia. Foram abordados temas como estresse, sobrecarga de trabalho, assédio moral e suas consequências para a saúde física e emocional dos profissionais.

“A saúde no contexto do trabalho bancário é uma questão fundamental, pois afeta diretamente a qualidade de vida e o bem-estar dos trabalhadores. É preciso estar atento às condições de trabalho, aos impactos psicossociais e buscar estratégias para promover um ambiente saudável e acolhedor”, afirmou Guerra.

A aula contou também com debates e trocas de experiências entre os participantes, que puderam compartilhar suas vivências e desafios no ambiente de trabalho bancário. “Essa interação assinou um enriquecimento mútuo e a construção de um espaço de reflexão coletiva”, completou o psicólogo.

O curso, promovido pela Contraf-CUT, tem como objetivo capacitar os profissionais para atuar na promoção da saúde e segurança no trabalho, para a melhoria das condições laborais e proteção dos direitos dos trabalhadores. “Com a realização de aulas ministradas por especialistas experientes, o curso busca fornecer conhecimentos atualizados e relevantes para enfrentar os desafios enfrentados pelos trabalhadores em suas atividades laboratoriais”, afirmou Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT.

“A Contraf-CUT reafirma seu compromisso em promover ações que visem à proteção da saúde e dos direitos dos trabalhadores, fortalecendo a luta por melhores condições de trabalho”, completou Rafael Zanon, secretário de Formação da Contraf-CUT.

O Curso de Vigilância e Atenção à Saúde dos Trabalhadores continua no dia 19 de julho, com a aula “Legislação Pertinente à Saúde do Trabalhador, e no dia 23 de agosto, com o módulo “Organizando a ação”, que serão online. Os alunos voltam presencialmente a São Paulo nos dias 19 e 20 de outubro, para as duas últimas aulas, “Vigilância em Ação” e “Acolhimento dos Trabalhadores”.

quarta-feira, 28 de junho de 2023

Convocatória - 008 de 2023


Como ficou acordado e registrado em ATA de no 005/2023, estão convidados todos os membros da Oposição Bancária Maranhense, para se reunirem, no dia 28/06/2023, no formato híbrido (virtual - link a ser disponibilizado nos grupos de WhatsApp e redes sociais da Oposição, presencialmente – na sede da Oposição que se encontra no rodapé desta), com a presença de pelo menos 20 companheiros (as) em primeira convocação às 17hs:30min e segunda convocação com a presença do quórum presente às 18h.

segunda-feira, 19 de junho de 2023

Moraes: Justiça gratuita não isenta trabalhador de pagar sucumbência

Ministro determinou que o TRT da 3ª região profira outra decisão, observando a jurisprudência do Supremo fixada na ADIn 5.766.



Ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidiu que trabalhadora beneficiária da justiça gratuita terá de pagar honorários de sucumbência. Por esse motivo, determinou que o TRT da 3ª região profira outra decisão, observando a jurisprudência do Supremo fixada na ADIn 5.766.

Entenda

Em outubro de 2021, o STF invalidou regras da reforma trabalhista (lei 13.467/17) que determinavam o pagamento dos honorários periciais e advocatícios por beneficiários da justiça gratuita, caso perdessem a ação, mas obtivessem créditos suficientes para o pagamento dessas custas em outra demanda trabalhista.

Também por maioria, foi considerada válida a imposição do pagamento de custas pelo beneficiário da justiça gratuita que faltar à audiência inicial e não apresentar justificativa legal no prazo de 15 dias.

A questão foi discutida na ADIn 5.766, ajuizada pela PGR. Para a Procuradoria, as normas violam as garantias processuais e o direito fundamental dos trabalhadores pobres à gratuidade judiciária para acesso à Justiça Trabalhista.

No caso em tela, um escritório recorreu de uma decisão do TRT-3 que não fixou honorários sucumbenciais sobre os pedidos julgados improcedentes, em uma ação entre um banco e uma ex-funcionária.

A banca alegou que a decisão não teria observado o julgado na ADIn 5.766.

Ao analisar o caso, Moraes decidiu acolher o pedido reclamatório, por ofensa ao paradigma do STF.

"No julgamento do precedente paradigma, declarou-se a inconstitucionalidade de dispositivos da Lei 13.467/2017, reconhecendo-se legítima a responsabilidade do beneficiário pelo pagamento de ônus sucumbenciais em situações específicas."

Segundo o ministro, a Corte vedou o automático afastamento da condição de hipossuficiência da parte como consequência lógica da obtenção de valores em juízo, e não a possibilidade de haver condenação em honorários advocatícios (os quais podem ser arbitrados, ficando sob condição suspensiva de exigibilidade).

"Portanto, o TRT da 3ª Região, ao afastar a possibilidade de condenação em honorários advocatícios ao beneficiário da justiça gratuita, contrariou as balizas fixadas na ADI 5.766. Diante do exposto, com base no art. 161, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, JULGO PROCEDENTE o pedido para cassar a decisão reclamada e determinar que outra seja proferida em observância à ADI 5.766."


Processo: Rcl 60.142

Veja a decisão.


Fonte: Migalhas - https://www.migalhas.com.br/quentes/388403/moraes-justica-gratuita-nao-isenta-trabalhador-de-pagar-sucumbencia

quinta-feira, 15 de junho de 2023

Jornada de mobilização contra política monetária do Banco Central começa nesta sexta (16)

Contraf-CUT e demais centrais e movimentos populares convocam protestos nas ruas e nas redes sociais contra Campos Neto e sua política que trava o desenvolvimento do país.



A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), junto com as demais centrais sindicais e movimentos populares, iniciará a partir desta sexta-feira (16) a “Jornada de mobilização contra a política monetária do Banco Central”, que segue mantendo a taxa básica de juros em 13,75%. Com isso, o Brasil continua com o título de país com a maior taxa real do mundo, o que significa prejuízos à economia, aumento do endividamento da população e empresas investindo menos na expansão e criação de empregos.

Além do lançamento da Jornada de mobilização, que terá início com uma grande caminhada em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, organizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SMABC), as entidades realizarão, no dia 16, assembleias e panfletagens em diversas regiões do país, além de um tuitaço nas redes sociais com as hashtags #JurosBaixosJá e #ForaCamposNeto.

Na segunda-feira, dia 19, um novo tuitaço será realizado, com as mesmas hashtags, para mobilizar e informar ainda mais a sociedade civil sobre o tema.

Uma nova fase da jornada acontecerá no dia 20, quando o Comitê de Política Monetário do Banco Central (Copom) voltará a se reunir para definir qual será a taxa de juros referencial praticada no país. Nesta data, serão realizadas manifestações a partir das 10h em todo o país em frente aos prédios do BC, onde há sedes da entidade, ou em locais de grande circulação, a serem definidos nos próximos dias.

Selic aumentou sete vezes desde 2021

O Copom reúne-se durante dois dias a cada 45 dias para discutir a definição da Selic. Durante a gestão Campos Neto, que assumiu a presidência da entidade em fevereiro de 2019, a taxa básica de juros passou de 2% (em janeiro de 2021) para 13,75% ao ano (em setembro de 2022) – percentual mantido até o momento. A justificativa do BC para a alta de quase sete vezes da Selic é que o Brasil precisa controlar a inflação.

“Não se sustenta esse argumento que parte do princípio de que a maior parte da inflação no país é composta porque a população está gastando muito, ou seja, pela demanda. O consumo vem caindo entre a população e empresas. Na verdade, o que tem aumentado para esses grupos são os gastos com contratos de empréstimos e com cartões de crédito, que têm os juros cada vez maiores por causa da elevada Selic”, explica a economista da subseção do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Contraf-CUT, Vivian Machado.

Leia também:

Efeitos perversos da Selic elevada

De janeiro de 2021 até abril de 2023, período em que a Selic passou de 2% para 13,75%, a taxa média de juros para pessoa física no país foi de 39,4% para 59,7% ao ano, enquanto a taxa de juros média para pessoa jurídica sofreu elevação de 15,2% para 23,9% ao ano, considerando o crédito livre. Ou seja, com a Selic mais alta as contas pagas por famílias e empresas também ficam mais altas.

Na semana passada, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou uma pesquisa onde revelou que 71% das empresas no Brasil apontam a alta Selic como o principal impeditivo para terem acesso a crédito tanto de curto, como médio e longo prazo. Com crédito mais caro na praça, as empresas deixam de expandir seus negócios, prejudicando a geração de emprego no país.

“Os juros reais em patamares altos favorecem apenas a especulação no mercado financeiro, que beneficia parcela muito pequena da população. Vivemos em um país muito desigual, onde a maior parte é pobre e não tem nem poupança, quem dirá títulos da dívida pública e investimentos no mercado financeiro. E é essa grande parcela que está submetida aos piores efeitos dos juros altos”, pontua a presidente da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.

Fonte: Contraf-CUT

segunda-feira, 5 de junho de 2023

📢 Chamada para Tuitaço! Vamos juntos exigir melhorias no Santander! ✊💼




Queremos mais agências para atender as demandas da população! Pedimos a contratação de mais bancários para um atendimento eficiente e ágil! Segurança é fundamental, queremos investimentos nessa área! E, acima de tudo, exigimos respeito aos clientes e funcionários! 💪

Participe deste movimento por um Santander melhor!

No dia 06 de junho, a partir das 13h, use a hashtag #SeLigaSantander e compartilhe suas demandas e experiências.

Juntos Somos Mais Fortes e podemos conquistar um banco mais justo e eficiente para todos!

#SeebMANaoFazNada #SeLigaSantander #OposicaoBancariadoMaranhao #ContrafCut #FetrafiNe

BNB atende solicitação dos sindicatos e suspende prestações de empréstimos




O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) anunciou a suspensão temporária da cobrança das prestações dos empréstimos contraídos pelos funcionários do Banco, atendendo a uma solicitação da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) e da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB). A decisão foi tomada após o recebimento de um ofício das entidades sindicais no último dia 11/5.

Durante os meses de junho, julho e agosto, ficarão suspensas as parcelas do adiantamento para férias, do Crédito Pessoal Consignado (402), do Crédito Pessoal (527), das Operações de Renegociação (Composições 27, 205 e 208) e dos PROESF's (428, 439 e 510), que são de responsabilidade de funcionários da ativa, aposentados e pensionistas da Capef. No entanto, os funcionários que desejarem continuar pagando suas parcelas têm até o próximo dia 12/6 para informar ao Banco.

Essa medida vem sendo solicitada pelas entidades sindicais há vários anos, como uma forma de ajudar os funcionários a enfrentarem a difícil situação financeira causada pela aceleração do custo de vida. A suspensão temporária das prestações de empréstimos proporcionará um alívio financeiro para os trabalhadores durante esse período.

Contraf-CUT realiza Conferência Livre dentro da 5ª Conferência Nacional de Saúde dos Trabalhadores e Trabalhadoras

Evento será realizado em formato híbrido, com participação presencial na sede da Contraf-CUT, e virtual por meio da plataforma Zoom A Confed...