sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Saiba tudo sobre a liminar contra a reestruturação do Banco do Brasil

 


conversar sobre o plano de reestruturação lançado pelo Banco do Brasil em janeiro desse ano? Estão previstas 5.000 demissões, o fechamento de 112 agências, 242 postos de atendimento e sete escritórios do banco, com alteração unilateral no contrato de trabalho dos bancários, extinção de cargos, funções e descomissionamentos.

Veja também: Em maio de 2021, haverá eleição para o SEEB/MA, Oposição Bancária do Maranhão, abre inscrições pra pré-candidatos


Quais os impactos imediatos, a médio e longo prazos dessas medidas? Quais as ações administrativas e judiciais foram tomadas? O que cada bancário e cada sindicato tem que fazer?

Fique por dentro deste assunto e saiba quais são os possíveis desdobramentos das ações judiciais em andamento! Participe do bate papo, envie perguntas e tire suas dúvidas!

O bate-papo será na segunda-feira (1º/3), a partir das 18h, com transmissão ao vivo pelo Youtube Facebook da Contraf-CUT e também pela página do Crivelli Advogados no Facebook. Para passar as informações e esclarecer as dúvidas da categoria, foram convidados o coordenador da Comissão de Empresas dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, o diretor Jurídico do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ernesto Izumi, e os advogados Renata Cabral, assessora jurídica da Contraf-CUT, e Marco Aurélio dos Anjos, ambos sócios do Crivelli Advogados.

Bate-papo sobre liminar contra a reestruturação do BB

Segunda-feira, 1º de março
A partir das 18h
Nas páginas da Contraf-CUT no Youtube e Facebook e do Crivelli Advogados

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Em maio de 2021, haverá eleição para o SEEB/MA, Oposição Bancária do Maranhão, abre inscrições pra pré-candidatos.

 





Convidamos todos os bancários do Maranhão, para que possam participar do processo eleitoral que ocorrerá em maio de 2021, para disputa da diretoria do SEEB/MA.

 Qualquer bancário  pode se candidatar e formar uma chapa, desde que tenha se filiado até o dia 31 de janeiro do ano que houver eleições e esteja em pleno gozo dos direitos sociais conferidos pelo Estatuto.

Em março deste ano, será escolhida a comissão eleitoral que coordenará a eleição, serão três candidatos escolhido nessa assembleia. Será eleito um presidente e um secretário entre seus membros.

A diretoria do SEEB/MA, é composta por 48 (quarenta e oito) diretores eleitos pelo voto direto e secreto, com mandato de 3 (três) anos, composto por 11 (onze) diretores executivos, com igual número de suplentes e 15 (quinze) diretores regionais, com 11 (onze) suplentes. 

As diretorias estão compreendidas na Capital, Imperatriz, Bacabal, Caxias, Balsas, Presidente Dutra, Pedreiras, Codó, Chapadinha, Santa Inês, Pinheiro e São João dos Patos.

A direção do sindicato precisa mudar! A diretoria atual só trabalha nos últimos seis meses que antecede a eleição, percebemos que suas atividades se intensificaram nos últimos dias, inclusive nas redes sociais, apenas com fins eleitorais. 

O grupo da direção atual, já permanece há 20 (vinte anos), os anseios dos bancários maranhenses tem ficado em segundo plano nos últimos anos. 

 Quem tiver interesse em se  inscrever na chapa, basta fazer um pré-cadastro no link abaixo, que logo entraremos em contato com o candidato, seu cadastro passará por uma análise. 

Faça sua inscrição aqui👉 INSCRIÇÂO

Ou entre em contato pelo número/WhatsApp: 98124-2827, falar com Marcos Vandaí





quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Liminar obtida pela Contraf-CUT impede Banco do Brasil de extinguir função de caixa

 


A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) obteve liminar que impede que o Banco do Brasil extinga a função de caixa e deixe de pagar a gratificação aos escriturários que a recebem para trabalhar como caixa.


“É uma vitória importante! A retirada da gratificação reduziria significativamente os rendimentos dos funcionários, que são escriturários e recebem o valor adicional para exercerem a função de caixa. Não é justo que o banco deixe de pagar esses valores”, destacou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.

Veja também: BB derruba liminar do SEEB/MA, em que suspendia o fechamento de agências 


“O banco promoveu a mudança sem sequer comunicar aos funcionários, nem sua representação sindical. Quando soubemos, tentamos negociar, inclusive com a mediação do Ministério Público (do Trabalho), e somente buscamos a Justiça após o banco se negar a atender qualquer das reivindicações dos trabalhadores”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

“O banco não poderia ter feito o que fez. Como qualquer empresa e qualquer cidadão, precisa seguir as normas regulamentadas. E a decisão que obtivemos hoje mostra exatamente isso”, explicou a assessora jurídica da Contraf-CUT, Renata Cabral, sócia do escritório Crivelli Advogados.

Decisão

Em sua decisão, o juiz Antonio Umberto de Souza Junior, da 6ª Vara do Trabalho de Brasília, destaca que a eliminação da gratificação mensal de caixa executivo já no mês em curso (fevereiro/2021) para todos que exerciam tal função causará uma “redução impactante sobre suas rendas”. O magistrado diz ainda que “tanto a norma interna, quanto a norma coletiva, desautorizam a súbita e nociva alteração contratual maciça promovida pelo reclamado” (o Banco do Brasil).

O juiz ainda observa que, “a forte automação bancária e os interesses do capital não devem ser as únicas variáveis a serem consideradas quando se cogita de uma reorganização empresarial. Afinal, convivem, no mesmo nível da planície constitucional, o valor social da iniciativa privada e empresarial pública e o valor social do trabalho. Neste contexto, as soluções engendradas para ganhos de eficiência não podem simplesmente menosprezar os aspectos humanos e humanitários. Muito menos menosprezar direitos fundamentais sociais como são os direitos trabalhistas.”

Incorporação ao salário

“O juiz é claro, ao explicar que a gratificação não pode ser retirada dos funcionários que a recebiam no momento da mudança feita pelo banco e que deve ser incorporada ao salário daqueles que a recebem a mais de 10 anos”, ressaltou Renata.

“Efetivamente, nos termos da Súmula 51/I/TST, a alteração ou revogação de norma regulamentar empresarial prejudicial somente é válida em relação aos empregados admitidos a partir de tal ato prejudicial, não podendo afetar a situação jurídica dos empregados já em atividade por terem incorporado ao seu patrimônio tal direito ou vantagem (CLT, art. 468). A transformação da função efetiva em mera atribuição interina suprime o direito ao exercício da função de caixa com a remuneração mensal plena”, diz o texto da decisão, que destaca ainda que “além de tais aspectos, a gratificação de caixa não poderá ser revertida de empregados que, ao tempo da alteração, já somavam dez anos ou mais de exercício ininterrupto em atividades gratificadas (Súmula 372/TST), não afetando tal situação o advento do § 2º do art. 468 da CLT, somente influente para aqueles bancários admitidos a partir de sua vigência (10/11/2017) como sinaliza com propriedade, analogicamente, a Súmula 191/TST.”

Acordo Coletivo

O juiz destaca, também, que “os termos da norma coletiva vigente até 31/8/2022 inibem a extinção súbita e inegociada da função de caixa executivo e a consequente pulverização da respectiva gratificação em paga diária precarizante.”

“A figura do ‘caixa executivo intermitente’ é muito prejudicial. O funcionário passa a ser conduzido à função de caixa segundo a vontade de sua chefia e é pago como caixa apenas pelo dia/período que exercer a função. Mas, o problema disso é que ele nunca vai saber quanto será efetivamente sua remuneração ao final do mês. Como poderá controlar suas contas?”, questiona o coordenador da CEBB, lembrando ainda que, de qualquer forma haverá perda salarial, uma vez que, no máximo, ele receberá pelos 22 dias, em média trabalhados no mês.

“A paga diária, evidentemente, será possível apenas para os casos de emergência da necessidade de reforço do time de caixas executivos em determinado dia ou período de maior demanda de serviços, mas não pode substituir a paga mensal contemplada no normativo interno e na norma coletiva”, conclui o magistrado em sua decisão.

Fonte: Contraf/CUT

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Deputado quer incluir BB no pacote de privatizações do governo



O deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) apresentou na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (17), um Projeto de Lei (PL 461/2021) que altera a Lei 9.491 de 1997 e inclui o Banco do Brasil no Programa Nacional de Desestatização.

“Kataguiri é e sempre foi um instrumento da política privatista dentro do Congresso Nacional e fora dele. Um simples executor e apoiador dos projetos nefastos do governo Bolsonaro e do (ministro da Economia) Paulo Guedes. Um serviçal do mercado. O deputado justifica o projeto alegando que é muito ‘simples’ privatizar o Banco do Brasil, desconhecendo totalmente sua função pública e os lucros astronômicos produzidos por seus funcionários, que refletem em recursos para a União”, observou o secretário de Relações do Trabalho e responsável por acompanhar os projetos de interesse da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) no Congresso Nacional, Jeferson Meira, o Jefão.


Veja também: BB derruba liminar do SEEB/MA, em que suspendia o fechamento de agências 


O dirigente da Contraf-CUT observa, porém, que, mesmo se aprovada, a proposta de Kataguiri terá que ser alterada por uma Lei Complementar, que deve ter origem no Executivo.

“Mas, temos que lutar com todas as nossas forças para que o projeto do Kataguiri não seja aprovado. Pois sabemos dos interesses do governo Bolsonaro na privatização das empresas públicas, dentre elas o Banco do Brasil. Já sentimos na pele a privatização disfarçada que ele vem promovendo no banco, com reestruturações e a venda de subsidiárias altamente lucrativas e, sabemos, se o banco ainda não foi privatizado foi devido à resistência das entidades sindicais e do apelo popular contra a pauta de privatizações”, ressaltou o dirigente.

Caixa Econômica Federal

Apesar de em sua justificativa o deputado dizer que existem peculiaridades que dificultam a privatização da Caixa Econômica Federal, por ela fazer parte do sistema nacional de habitação e por controlar as loterias, Jefão diz que também existe risco para a Caixa.

“Na justificativa ele diz que existem ‘peculiaridades que dificultam a privatização da Caixa Econômica Federal’, mas no texto que dá à nova redação ao artigo 3º da Lei 9.491, de 1997, ele também exclui a Caixa dos dispositivos da lei que vedam participações acionárias na empresa. Ou seja, existem dificuldades, mas a colocação de ações da Caixa na Bolsa também não estará mais vedada”, observou.

Mostrar contrariedade

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, também se mostrou contrário ao projeto. “Dizer que o Banco do Brasil pode ser privatizado por já ter ações na Bolsa é, no mínimo, falta de conhecimento da importância do banco para a economia do país. Mas, também pode ser que haja interesses diferentes do que o de desenvolvimento social e econômico do Brasil, o que contraria o dever que deveria ter um deputado federal”, criticou.

“Por isso, vamos alertar aos funcionários e também toda a sociedade quanto aos riscos que existem caso o projeto seja aprovado. Vamos instruir a todos que se manifeste contra a aprovação”, concluiu Fukunaga.

Quem quiser mostrar sua contrariedade ao projeto, além de participar de outras atividades propostas pelos sindicatos e entidades sociais que lutam contra a privatização do Banco do Brasil, também pode acessar o site e mostrar sua discordância na enquete promovida pela da Câmara dos Deputados.

Fonte: Contraf/CUT

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SINDICATO DE BRASÍLIA OBTÉM LIMINAR CONTRA A DESGRATIFICAÇÃO DOS CAIXAS DO BB




O Sindicato dos Bancários de Brasília obteve na última sexta-(12) uma liminar contra a desgratificação dos caixas do Banco do Brasil. Como se sabe, o banco está promovendo uma reestruturação que prevê o fim da função de caixa executivo, além do fechamento de 361 locais de trabalho e do desligamento de 5.533 funcionários.


Em seu site, a entidade conta que "no primeiro momento, a tutela de urgência foi negada pelo Juiz, invocando a regra introduzida pela Reforma Trabalhista, segundo a qual a gratificação recebida pelo empregado nunca se incorpora, independentemente do tempo de exercício da função".


VejaOmissão do SEEBMA causa revolta entre os bancários, em meio ao surto da pandemia do COVID-19.


Entretanto, "o Sindicato apresentou um pedido de reconsideração, que foi despachado pela Juíza Substituta Angélica Gomes Rezende, em exercício na 17ª Vara do Trabalho, que deferiu parcialmente a tutela, em favor dos caixas que contavam 10 anos na função em 11/11/2017".


Foi em 11 de novembro de 2017 que entrou em vigor a reforma trabalhista, "refletindo um entendimento no Tribunal Regional do Trabalho, de não permitir a aplicação retroativa da Reforma, ficando a salvo as situações consolidadas antes da sua vigência", lembra a entidade.


Ainda segundo o sindicato brasiliense, "a juíza determina que o Banco se abstenha de suprimir a gratificação, ou, caso já tenha havido a supressão, restabeleça no prazo de dez dias após a intimação, para os caixas que implementaram os 10 anos antes da data acima".


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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Cooperativas de crédito ampliam número de agências; bancos fazem o oposto



Enquanto os bancos tradicionais, sob o argumento de aceleração da digitalização e impactos da pandemia, reduzem o número de agências e de empregados, as cooperativas de crédito, cujos donos são os próprios associados (acionistas), seguem abrindo mais agências físicas, com atendimento personalizado, sem deixar de lado os avanços tecnológicos. Para este ano, a previsão é de abertura de dezenas de agências em Santa Catarina pelas centrais cooperativas Sicoob, Sicredi, Unicred e Viacredi, entre outras.

O Banco Central apoia o cooperativismo de crédito e deseja ver o mesmo respondendo por 20% do setor financeiro nacional. O último relatório do BC, de 2019, apurou que o setor contava com 9,4 milhões de pessoas físicas associadas e acréscimo de 300 mil associados por semestre. O movimento que envolve fechamento de agências por parte dos bancos tradicionais cresceu na pandemia. Após os bancos privados fecharem mais de mil agências em 2020, no começo deste ano o Banco do Brasil anunciou plano para fechar 361 agências e demitir mais de 5 mil trabalhadores. A medida ainda não foi executada porque sindicatos de bancários entraram na Justiça.


Veja também: BB derruba liminar do SEEB/MA, em que suspendia o fechamento de agências 


O Sicoob Central SC/RS, que tem a maior presença entre os municípios catarinenses, projeta para o Estado, este ano, 20 novas agências. Também abrirá 45 no Rio Grande do Sul e cinco no Paraná. O investimento na Região Sul será de R$ 30 milhões, informa o gerente de Negócios, Dangelo Dalla Rosa. O Sicoob está em 91% dos municípios catarinenses. O objetivo é oferecer atendimento de alto padrão aos associados.

Seguindo o propósito de atender bem seus donos, os associados, o Sicoob acaba de chegar ao terceiro lugar no ranking das instituições financeiras com maior número de agências no Brasil. O sistema tem, atualmente, 3.480 locais de atendimento.

O Sicredi desenvolve plano de investimento que prevê a abertura de 31 novas agências em Santa Catarina este ano. Desse total, 25 serão em municípios onde não está presente, informa o vice-presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste, Márcio Port. A central cooperativa conta atualmente com 154 agências em SC, baseadas em 134 municípios (45% do total). Para implantar as novas agências, serão investidos R$ 23 milhões e abertos 100 novos postos de trabalho.

Quem também segue investindo, com estratégia regional, e a Central Unicred SC/PR, que tem forte atuação com profissionais de saúde. Ela prevê a abertura de 10 novas agências este ano, nos dois estados.

A Viacredi, cooperativa do sistema Ailos do Vale do Itajaí, mas que atua também no Paraná, pretende abrir 14 novos postos de atendimento este ano. O plano é conquistar mais de 150 mil novos cooperados, o que significará um crescimento de 25%. O sistema cooperativo Ailos, que reúne diversas cooperativas, acaba de chegar à marca de 1 milhão de cooperados no país.

Fonte: NSC Total

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sábado, 13 de fevereiro de 2021

Funcionários do BB criam Grupo no Facebook para organizar ações conjuntas


 A mobilização contra o desmonte do Banco do Brasil e cortes nos direitos dos funcionários e funcionárias está ocorrendo em diversas esferas.

Além da luta sindical, que abrange paralisações, atividades nas redes sociais, negociações, intermediação do MPT (Ministério Público do Trabalho) e ações judiciais, também estão ocorrendo ações que partem dos próprios funcionários, como a criação do Grupo “semcaixasnãohábanco”, criado no Facebook, com o propósito de ampliar as discussões e organizar ações sincronizadas.


A primeira proposta é sensibilizar os colegas a não aceitarem a comissão de caixa de forma eventual. “Com a extinção pelo banco da comissão de caixa efetivo, se nenhum funcionário ou funcionária aceitar a comissão de caixa de forma eventual ninguém poderá manusear dinheiro nas agências, que é o principal produto do banco”, informa a descrição do Grupo no Facebook. 


Veja também: BB derruba liminar do SEEB/MA, em que suspendia o fechamento de agências 


Esta atitude não configurará greve, indisciplina ou insubordinação, conforme estabelece o artigo 468 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho): "Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia"


Segundo o diretor do Sindicato de Londrina, Laurito Porto de Lira Filho, esta iniciativa é válida e vem a se somar às demais ações que estão sendo realizadas desde o anúncio da reestruturação no Banco do Brasil na defesa do seu papel social e dos direitos dos seus funcionários.


“O Sindicato orienta a todos o engajamento nesta luta, buscando apoio de amigos, familiares e a sociedade em geral contra a série de ataques que o governo vem fazendo aos bancos públicos. Precisamos criar mais grupos no Facebook e divulgar as consequências desse desmonte nas redes sociais para envolver o maior número de pessoas nesta campanha”, avalia Laurito.

Por Armando Duarte Jr.


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Mudança no estatuto do Banco do Brasil turbina remuneração de diretores


 

Uma alteração realizada no estatuto  do Banco do Brasil permite agora que diretores da instituição continuem trabalhando mesmo depois de se aposentarem. 


A medida garante que eles turbinem sua remuneração: além da aposentadoria, no valor de R$ 52,1 mil, esses funcionários vão manter ainda o antigo salário - também de R$ 52,1 mil. 

Ou seja, na prática, ao fim do mês, cada um receberá, pelo menos, R$ 104,2 mil - sem contar com outros benefícios. 

Veja também: BB derruba liminar do SEEB/MA, em que suspendia o fechamento de agências 

Até agora, essa mudança beneficiou oito diretores do banco e ainda pode favorecer outros sete. Em um mês, os gastos com a remuneração de todos esses funcionários chega a R$ 833,6 mil. Em um ano, a mais de R$ 10 milhões. 

O dispositivo foi incluído no estatuto do Banco do Brasil em 9 de dezembro. O texto diz o seguinte:

"As indicações para o cargo de diretor que atendam os seguintes requisitos cumulativos: diretor em exercício que venha a requerer benefício de complementação de aposentadoria, inclusive antecipada, perante a Previ; o requerimento do benefício de complementação de aposentadoria deverá ocorrer a partir do dia 9 de dezembro de 2020, inclusive; o diretor enquadrado na hipótese do caput deste artigo poderá permanecer no cargo até a conclusão do prazo de gestão para o qual foi eleito, sendo permitidas até duas reconduções consecutivas para o cargo de diretor".


Trata-se do artigo 63 do estatuto do Banco do Brasil, com validade para as eleições que ocorram até 31 de julho de 2027. 

Diretores do Banco do Brasil só podem se aposentar se tiverem 50 anos, ou mais, e, no mínimo, 15 anos de contribuição com a previdência da instituição. É o caso, por exemplo, do diretor de contadoria, Eduardo Cesar Pasa, de 51 anos; do diretor de operações de pessoas, João Leocir Dal Rosso Frescura, de 50 anos e da diretora de tecnologia, Santuza Bretas de Almeida, de 54 anos. Além deles, os outros cinco diretores favorecidos pela mudança no estatuto foram Marco Tulio de Oliveira Mendonça (soluções em empréstimos e financiamentos); Camilo Buzzi (corporate bank); Thompson Soares Pereira Cesar (atendimento e canais) e Lucineia Possar (jurídica).

A mudança feita no estatuto do banco causou também contradições dentro do próprio regulamento. No artigo 24 do documento, o texto estabelece expressamente que o cargo de diretor "é privativo de empregados da ativa do banco". No dispositivo recém-criado, porém, o banco libera esses postos para servidores que se aposentarem.

Retenção de talentos

Procurada, a assessoria de imprensa do Banco do Brasil negou que a modificação do estatuto vá gerar gastos adicionais à instituição e afirma que o dinheiro pago a título de aposentadoria sairá dos cofres da PREVI - previdência privada que é ligada à entidade, mas que, segundo o banco, possui um orçamento próprio. 

O banco diz que a mudança foi feita para evitar "fuga de talentos" de funcionários para outras instituições financeiras - que oferecem salários ainda maiores. Por isso, editou o estatuto para permitir que diretores aumentem as remunerações e optem por ficar no Banco do Brasil. A afirma ainda que já usou da mesma estratégia para reter vice-presidentes do banco. 

O Banco do Brasil esclareceu que não libera o acúmulo de remuneração a todos os diretores, mas apenas para alguns, escolhidos pela entidade. A assessoria de imprensa do banco não informou se os diretores contemplados nessa modificação foram previamente sondados por outras empresas.  

A alteração nas normas internas foi proposta pelo presidente do banco, André Brandão, ao conselho de acionistas da instituição, que aprovou a modificação do estatuto. 

Economia

Essa iniciativa foi tomada pouco antes de o Banco do Brasil anunciar um plano de reestruturação que envolvia um plano de demissão voluntária de funcionários, fechamento de 361 unidades do banco e extinção do cargo de caixa. Em um comunicado enviado ao mercado em 8 de fevereiro, o Banco do Brasil informou que 5,5 mil servidores foram desligados até agora. 

Além disso, a instituição criou medidas de otimização de estruturas internas, redistribuindo funcionários para outras funções a fim de evitar excesso de trabalho em determinadas áreas. Com isso, o Banco do Brasil estima economizar R$ 353 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões até 2025.

Fonte: sbt News

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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

BB derruba liminar do SEEB/MA, em que suspendia o fechamento das agências.


Em decisão monocrática, o desembargador Guerreiro Júnior, do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), suspendeu os efeitos da liminar concedida pela Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, que havia determinado a suspensão do fechamento das agências do Banco do Brasil em todo o país enquanto durasse a pandemia do coronavírus

De acordo com a decisão que deu provimento ao agravo interposto pelo BB, a suspensão da reestruturação geraria “danos financeiros irreparáveis” para o banco. Com a decisão do magistrado, o BB poderá dar continuidade ao processo de reestruturação, que visa demitir 5 mil bancários e fechar 361 agências em todo o território nacional.


No Maranhão, o Banco do Brasil anunciou o fechamento de cinco agências, sendo duas em São Luís (Cohatrac e Reviver), Bacabal (Agência Texeira Mendes), Imperatriz (Praça da Cultura) e Caxias (Volta Rendonda). Além da transformação de outras duas em postos de atendimento, nas cidades Governador Archer e Santa Quitéria.

A Oposição Bancária do Maranhão lamenta a decisão, porém, lembra que o ativismo judicial por meio de liminares, que na grande maioria das vezes, os bancos têm derrubado, não é o caminho certo para mobilização dos bancários maranhenses. Criticamos o Isolamento  do SEEB/MA, cujo isolamento, só prejudica os bancários, os deixando de fora dos movimentos no âmbito nacional

Criticamos os gastos que o sindicato vem  tendo com a área jurídica, que só no ano de 2020, foi no total de 557.052,53 (quinhentos e cinquenta e sete mil, cinquenta e dois reais e cinquenta e três centavos), que em muitas vezes, as ações judiciais não tem surgido muito efeito pra categoria.

Veja  os gastos no demonstrativo financeiro abaixo. 


Cobramos transparência nos gastos com o dinheiro suado dos bancários, A Oposição Bancária tem pedido acesso a esse gastos, porém, sempre é negado, desrespeitando o Estatuto.

Auxílio emergencial não foi renovado! Não caia em golpes no WhatsApp


Já existem várias denúncias  de que golpistas estão divulgando que o auxílio emergencial foi prorrogado para 2021 com valor de R$ 300. Mas isso não é verdade! Não caia nesse golpe!

A mensagem diz que o Governo Federal liberou o pagamento e as pessoas que têm direito são os beneficiários do Bolsa Família e os brasileiros que já recebiam o auxílio emergencial.

Só que para receber o valor das parcelas – que vai de R$ 300 a R$ 600, como diz na mensagem – o cidadão precisa clicar no link disponibilizado pelos golpista

Auxílio

Ao clicar no link, a pessoa é direcionada para um site que usa a logomarca do Governo Federal e também a do auxílio emergencial. O site tenta recriar visualmente o aplicativo disponibilizado pela Caixa no início de abril de 2020, onde os brasileiros se cadastravam para receber o pagamento.

Neste site fraudulento, algumas perguntas são feitas. A pessoa que acessa a página é questionada se está no Bolsa Família ou no auxílio emergencial. Em seguida, perguntam quantas parcelas ela quer receber, tendo como opção duas, três ou seis parcelas.

Ao finalizar os três passos propostos pelos golpistas, a etapa final é compartilhar a mensagem com cinco grupos e quatro amigos no WhatsApp para, assim, poder agendar a data para sacar as parcelas. E é aqui que está o problema, pois ao clicar em “compartilhe no status” os hackers irão ter acesso a todos os seus dados.

Auxílio não foi renovado

Apesar da equipe econômica do governo discutir uma possível prorrogação do auxílio emergencial para 2021, nada foi decidido ainda. Por isso, não acredite em todas as mensagens que você recebe pelo WhatsApp.

E, o mais importante, não clique em links suspeitos que você recebe por WhatsApp, SMS ou e-mail. Sempre verifique a veracidade do conteúdo antes de clicar em qualquer coisa, procurando canais oficiais e sites que produzem informações seguras.


Fonte: reconta aí

VejaOmissão do SEEBMA causa revolta entre os bancários, em meio ao surto da pandemia do COVID-19.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Contraf-CUT retoma negociações sobre reestruturações no BB

 

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), com a mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT), retomou, nesta terça-feira (9), as negociações com o Banco do Brasil sobre as reestruturações que o banco pretende realizar. A Contraf-CUT reivindica a suspensão do descomissionamento de caixas e informações sobre o novo processo de reestruturação do Banco do Brasil.

A Contraf-CUT representa aproximadamente 95% da categoria, mas na segunda-feira (8), o banco havia condicionado a continuidade das negociações à participação da outra confederação e de três sindicatos não filiados.

Na primeira parte da reunião, o banco apresentou uma proposta de prorrogação de 30 dias no processo de retirada da gratificação dos caixas, mas condicionou a proposta à assinatura por todas as entidades do acordo de compensação de horas em decorrência da pandemia e do Acordo de Comissão de Conciliação Prévia (CCP), ambos já em negociação com a Contraf-CUT. O banco também exige a retirada de ações judiciais em andamento contra o banco.

VejaOmissão do SEEBMA causa revolta entre os bancários, em meio ao surto da pandemia do COVID-19.


A Contraf-CUT recusou a proposta. “Não podemos aceitar que o banco condicione a proposta a questões que não têm nenhuma ligação com o assunto em mediação. Além disso, o banco aceita prorrogar a gratificação por apenas 30 dias. Além disso, o banco se negou a listar as agências que serão fechadas, deixando trabalhadores e municípios apreensivos, sem saber o que pode vir a acontecer”, explicou o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga, ao lembrar que muitas cidades brasileiras têm somente uma agência do Banco do Brasil. “Isso pode prejudicar toda a economia destes municípios”, completou.

As negociações serão retomadas ainda nesta terça-feira, a partir das 17h

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

SEEB de Curitiba, obriga o BB na justiça, a não reduzir o salário dos caixas

 

Decisão judicial impede que o banco reduza salários dos trabalhadores que exercem a função de caixa executivo em Curitiba e região, sob pena de multa.

Uma decisão judicial, proferida nesta segunda-feira, 08 de fevereiro, impede o Banco do Brasil de reduzir os salários dos bancários e bancárias que exercem a função de caixa executivo em Curitiba e região. A conquista é fruto da atuação da assessoria jurídica do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários, Financiários e Empresas do Ramo Financeiro de Curitiba e região, que teve seu pedido de Tutela de Urgência Antecipada acatado pela 7ª Vara do Trabalho de Curitiba. A multa por descumprimento da decisão é de R$ 5 mil por funcionários prejudicado.

“A decisão garante a preservação salarial, impedindo redução significativa nos salários, de todos os caixas executivos do Banco do Brasil lotados na base do Sindicato. Ainda haverá uma longa batalha jurídica pela frente, mas, a tutela inibitória conquistada concede aos trabalhadores e às trabalhadoras maior segurança e estabilidade”, explica o advogado Nasser Allan.

De acordo com Allan, a ação engloba todos os trabalhadores e trabalhadoras do banco lotados na base territorial do Sindicato e que detinham a função de caixa executivo em 10 de janeiro deste ano. A extinção da função de caixa e a condução dos bancários e bancárias para o cargo de escriturário representa, de forma evidente, uma alteração contratual ilícita. 

“Mais uma vitória do Sindicato, que não se furta de defender os direitos dos bancários e bancárias de Curitiba e região. Neste momento de ataque aos direitos dos trabalhadores, é fundamental que a categoria se mantenha unidade. Por isso, se você ainda não é sindicalizado, associe-se! Sua participação é fundamental na resistência, para fazer valer os seus direitos de forma coletiva”, destaca Ana Fideli, secretária do Jurídico do Sindicato.

Redução salarial
O entendimento do Sindicato e da assessoria jurídica, corroborado pela 7ª Vara do Trabalho de Curitiba, é de que a gratificação salarial paga não configura uma função de confiança. O próprio regulamento interno do Banco do Brasil estabelece que o escriturário que atua como caixa executivo está sujeito à jornada de 6 horas, descartando desta forma qualquer possibilidade de tratar-se de cargo de confiança. Há ainda o agravante da desestabilização financeira dos ocupantes da função.

“É de se reconhecer que o perigo de dano é iminente, uma vez que o salário se constitui na principal, senão única fonte de subsistência do trabalhador”, diz trecho da decisão do magistrado Ricardo Jose Fernandes de Campos, que na sequência completa.  “Indiscutível que uma redução salarial indevida compromete a regularidade das obrigações do trabalhador, sem falar no próprio sustento e da sua família, gerando estado de angústia, circunstâncias que, sem sombras de dúvidas, justificam a urgência da medida”, garante na sentença.

Fonte: SEEB de Curitiba 

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