sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Oposição Bancária do Maranhão e FETRAFI/NE realizam encontros em São Luís/MA.

Contraf-CUT, Fetrafi/NE e Oposição Bancária do Maranhão.

Nos dias 25 e 26 de janeiro de 2023, ocorreram reuniões entre a Oposição Bancária do Maranhão e a FETRAFI/NE. A categoria bancária do Maranhão foi convidada a participar, no dia 25 de janeiro de 2023, de um momento desses encontros, que foi transmitido e está disponível no Canal da Oposição Bancária no YouTube (https://youtu.be/9SODMZvE3yw).

A mesa foi composta pelo Diretor da Contraf-CUT, Reginaldo Asckar; do Presidente do Conselho Fiscal da Previ, José Eduardo; do Presidente da Fetrafi NE, Carlos Eduardo; e do Secretário Geral da Fetrafi NE, Lindojonson Almeida. Na ocasião, também houve a participação de Anderson Lindoso, representando o Vice-governador do Estado do Maranhão, Felipe Camarão, que reafirmou o compromisso do vice-governador para com a causa trabalhista. Lindoso também vislumbrou uma retomada da valorização dos trabalhadores a partir de 2023, através do trabalho do Presidente Lula (PT).

Durante os encontros que aconteceram, foi apresentada e debatida a retrospectiva dos principais acontecimentos do desgoverno Bolsonaro, que impactaram direta, indireta e negativamente a classe trabalhadora brasileira, principalmente a categoria bancária. Além disso, houve debates sobre a reforma trabalhista e previdenciária, com destaque na terceirização da atividade fim (caso Santander), bem como o processo de pejotização dos empregados, com perdas significativas de direitos constitucionais (13º salário, férias, licenças, etc...).

Por fim, foi debatido sobre a enorme importância da categoria bancária maranhense retornar para a unidade nacional, como forma inserção dos bancários locais em todos os ganhos obtidos pela categoria, em âmbito nacional, como o caso da CCV, da CEF, no qual os bancários da CEF do Maranhão estão sem esse direito conquistado.

Oposição Bancária do Maranhão

São Luís, 27 de janeiro de 2023.

Em resultado preliminar, Kelly Quirino recebe mais de 60% dos votos na eleição Caref BB

 



Kelly Quirino recebeu 60,70% dos votos para Caref BB no primeiro turno para o cargo que representará os funcionários no Conselho de Administração (CA) do Banco do Brasil, nos próximos dois anos. Com mais da metade dos votos, a candidata, apoiada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a grande maioria dos sindicatos de bancários e entidades de representação do funcionalismo, vence a disputa sem a necessidade de um segundo turno.

O resultado ainda é preliminar. Conforme as regras do edital, os números finais serão divulgados, pela Comissão Eleitoral, somente no dia 8 de fevereiro. Em nota, após a apresentação dos resultados, Kelly disse estar grata “a cada um e cada uma que participou desse processo e acolheu nossas propostas em cada local de trabalho onde estive”. A candidata recebeu no total 19.091 votos, uma larga diferença em relação ao segundo colocado, que recebeu 1.235. Participaram da disputa 91 candidatos.

“Atingimos um resultado importante, 60% dos votos válidos, que reforçam um projeto de unidade, apoiado pelos sindicatos de todo país, entidades de representação e principalmente, pela militância que abraçou de corpo e alma este projeto em defesa de um novo BB, para um novo Brasil”, pontuou Kelly. “Espero que sigamos unidos nessa empreitada e que continuemos juntos na luta por um BB para o Brasil e brasileiros”, completou.

Propostas

Entre as propostas da nova Caref está a criação de um canal direto com os funcionários, “de preferência com inclusão na intranet corporativa”, explicou. Kelly defende o equilíbrio do papel do Banco do Brasil, como agente financeiro que precisa apresentar resultados e, ao mesmo tempo, que deve dar apoio às políticas de desenvolvimento social do país.

A funcionária do BB também propõe a criação de um comitê de diversidade e inclusão vinculado à Presidência da instituição, com representantes dos funcionários, para fomentar a valorização de trabalhadores e trabalhadoras, “com a igualdade de oportunidades dentro do banco, independente de gênero, cor, idade, orientação sexual ou escolha religiosa”.

>>> Conheça Kelly Quirino, candidata ao Caref BB apoiada pela Contraf-CUT e maioria dos sindicatos


Fonte: CONTRAF/CUT


segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Conheça Kelly Quirino (F6073227), nossa candidata ao Caref BB.

As eleições iniciaram no dia 20/01 e vão até o dia 26/01.


Funcionária do Banco do Brasil há 15 anos, filha de empregada doméstica e, em 2020, eleita uma das 115 mulheres referências na luta antirracista no Brasil. Está é Kelly Quirino, que disputa o cargo para representar, nos próximos dois anos, as funcionárias e os funcionários no Conselho de Administração (CA) do BB, o Caref. Kelly conta com o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e de grande maioria dos sindicatos de bancários e entidades de representação do funcionalismo.

Ao ser perguntada qual seu objetivo como Caref, apesar de o cargo, pela legislação, ser impedido de votar em pautas que envolvam questões funcionais no CA, Kelly responde: “Ainda que em assuntos diretos eu não possa votar, eu posso levar as demandas dos colegas e propor saídas. Por isso meu objetivo é realizar um mandato participativo e, para isso, disponibilizar um canal direto entre Caref e os funcionários, de preferência com inclusão na intranet corporativa”, explica. “E, junto com as entidades sindicais, que podem fazer cobranças dos trabalhadores nas mesas de negociação, colaborar nos debates para a criação de novos postos e agências e, consequentemente, ajudar na ascensão profissional dos que já entraram em concurso anteriores”, destaca.

Gestão de pessoas 

A candidata defende a necessidade de se repensar o plano de ascensão de carreira dentro do BB. “A falta de funcionários que passamos a enfrentar nos últimos sete anos, com a redução de postos de trabalho e fechamento de agências, nos levou a cenários como o de gerentes sobrecarregados por liderar vários assistentes e escriturários. Isso tem que ser revisto com a abertura de concursos públicos e dando condições para que os colegas, que assim quiserem, possam ascender na carreira”.

Kelly também pondera que o momento exige que o banco priorize uma gestão inovadora, alinhada às mudanças tecnológicas e que priorize o bem-estar. “Sofremos muito com poucos funcionários para dar conta de metas, que foram se tornando abusivas, assédio moral, que levou colegas a sérios problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade. Pessoas doentes não têm condições de exercer um bom trabalho. Pensar o bem-estar do funcionário inclui ambiente de trabalho saudável, apoio psicológico e, quando possível, opção pelo home office”, avalia.

Mudança de vidas

Kelly explica que defender um BB forte, tanto para o país quanto para seus trabalhadores, muda a trajetória de pessoas e suas famílias. “Trabalhar em uma empresa como o Banco do Brasil, com todos os direitos garantidos, que são conquistas históricas da nossa categoria, garante mudar a vida de uma pessoa como eu, que sou filha de uma empregada doméstica. Então, entrar no BB impacta positivamente a vida do funcionário e de sua família, especialmente quando vem de uma situação de vulnerabilidade social”, reflete.

Equilíbrio

Ao ser questionada sobre qual deve ser o papel do Banco do Brasil, se a busca incessante por maior resultado financeiro ou como apoio às políticas de desenvolvimento econômico-social do país, Kelly responde sem titubear: “É possível um equilíbrio. Não podemos ser ingênuos. Estamos no capitalismo e um banco dentro do capitalismo é um intermediador financeiro que busca o lucro. Mas, ao mesmo tempo, como banco público, o BB pode fazer intermediação financeira que visa, também, o desenvolvimento do nosso país, que tem mais de 200 milhões de pessoas, é a oitava economia de mundo e que, nos últimos anos, vem passando por um processo de desindustrialização que é muito ruim”, avaliou. “Então, defendo um banco público que atue na oferta de crédito, com impacto positivo nas cadeias produtivas, que ajude no desenvolvimento das cidades do interior, em saneamento básico, energia elétrica, que ajude o empresário, da grande empresa e da pequena empresa, o grande e o pequeno agricultor, que invista também em tecnologia”, conclui.

Votação

O primeiro turno da votação ocorrerá de 20 a 26 de janeiro, e todos os funcionários da ativa podem participar, via SISBB.

Para votar na Kelly Quirino, o funcionário deve digitar a sequência: F6073227. A candidata também criou um hotsite, no qual os interessados podem conhecer suas propostas: kellyquirinocarefbb.com.br.

Fonte: Contraf-CUT


terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Tarciana Medeiros toma posse como presidente do Banco do Brasil

 

Ela é a primeira mulher a ocupar o cargo em 214 anos.



Tarciana Medeiros tomou posse como presidente do Banco do Brasil em cerimônia nesta segunda-feira com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Funcionária de carreira, Tarciana era executiva na Diretoria de Clientes e pulou os cargos de diretora e vice-presidente para assumir o comando da instituição financeira.

Em seu discurso, Tarciana Medeiros afirmou que o Banco do Brasil terá, entre seus principais focos, o apoio à agricultura familiar e à chamada economia verde.

Ela anunciou o compromisso de entregar um banco sob medida para cada cliente, reforçando a melhor experiência sobre produtos e serviços. Também disse que a diversidade estará sempre presente no BB.

A ascensão de Tarciana também é representativa para um governo que busca diversidade: é nordestina, negra e defensora das causas LBGT. Aos 44 anos, ela será a primeira mulher a presidir o banco em dois séculos de História da instituição.

Em seu discurso de posse, Tarciana exaltou a importância da família, fazendo referência às mulheres de sua vida, como a mãe, a tia e a esposa.

"Minha nomeação dignifica o reconhecimento à competência técnica e ao comprometimento desse time. Me sinto honrada em liderá-lo, como funcionária de carreira que sou" (Tarciana Medeiros).

Tarciana Medeiros la é formada em administração de empresas, com pós-graduação em marketing, liderança e gestão. Antes de ingressar no BB, foi feirante e professora e está no banco há 22 anos.

Fonte: Fernanda Trisotto e Eliane Oliveira (O Globo).

sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Ameaça da extrema direita é global e acontecimentos no Brasil podem gerar formas de combatê-la

Para secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT, não há dúvidas de que ataques de 8 de janeiro reforçam alertas sobre ameaça global da extrema direita.

Autoridades dos países-membros da Organização dos Estados Americanos (OEA), com sede nos Estados Unidos, realizaram nesta semana uma reunião de emergência para discutir os atos terroristas que ocorreram em Brasília, no último domingo (8). A informação é do colunista do portal UOL, Jamil Chade.


“Não foram poucos os governos que tomaram a palavra [durante a reunião] para alertar que a região não está diante de atos isolados ou restritos ao Brasil”, disse o jornalista especializado em coberturas internacionais. “O temor, na instituição [OEA], é que haja uma proliferação de ataques contra a democracia no hemisfério”, prosseguiu.


Formação política é fundamental


“A coalizão de extrema direita venceu as eleições legislativas na Itália, no ano passado. Também em 2022, na França, Le Pen chegou muito próximo de vencer Emmanuel Macron, solidificando a trajetória das candidaturas extremistas no país. Na Hungria, Viktor Orbán foi reeleito. E, na Polônia, a Marcha do Dia da Independência da extrema direita levou milhares às ruas, em novembro passado”, resumiu Rita Berlofa.


Para a secretária de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rita Berlofa, não há dúvidas de que os ataques terroristas no Brasil reforçam alertas sobre a ameaça global da extrema direita, que vem se fortalecendo nos últimos anos, a exemplo dos grupos neonazistas, identificados na Alemanha, da invasão do Capitólio dos Estados Unidos, em 2021, e do avanço de partidos desse espectro político em diversos países.


“Mais do que nunca, é importante haver articulação e união das forças democráticas. Estamos diante de um triste fenômeno, muito em decorrência da propagação de desinformação, que fortalece um aspecto ideológico que coloca em risco conquistas de direitos civis nas sociedades ocidentais, obtidos com muita luta, na história recente, após a Segunda Guerra Mundial”, observou. “As ações contra extrema direita exigem articulação entre entidades civis e governamentais, caso contrário, essa frente continuará a crescer, ameaçando inclusive os direitos trabalhistas. A base fundamental para revertermos esse processo é a formação política”, registrou a dirigente da Contraf.


EUA: plataforma da extrema direita


Sobre a reunião na OEA, Jamil Chade destacou que representantes dos países-membros sugeriram abrir uma linha de investigação para descobrir a rota de dinheiro que financia grupos de extrema direita no mundo. Ao mesmo tempo, deputados estadunidenses manifestaram temer que o seu país tenha se transformado em uma “plataforma para exportar instabilidade entre as democracias” e, ainda, que o êxito da extrema direita pelo mundo “incentive os movimentos domésticos nos EUA contra suas próprias instituições”.


Entre os fatores que podem confirmar os temores dos congressistas daquele país estão os encontros entre o deputado federal Eduardo Bolsonaro e ex-assessores de Donald Trump, entre eles Steve Bannon, um dos principais influenciadores da extrema direita na atualidade e que, nesta semana, elogiou os terroristas que agiram no Brasil, no dia 8 de janeiro. Para “deputados de ambos os lados [republicamos e democratas]”, afirmou Chade, “não é segredo que agitadores da extrema direita no Brasil e nos EUA estão coordenando esforços”.
Nota de repúdio


A Contraf-CUT divulgou uma nota de repúdio aos atos terroristas que ocorreram em Brasília e em defesa da democracia. “Os órgãos de Justiça devem identificar os participantes e apurar a responsabilidade daqueles que os praticaram, mas também de quem os financiou e incentivou, assim como as possíveis omissões dos órgãos de repressão e suas administrações. Todos devem ser exemplarmente punidos no rigor da Lei, não apenas como vândalos, ou radicais de extrema direita, mas como terroristas, como golpistas”, pontuou a entidade.


Fonte: Contraf-Cut (https://contrafcut.com.br/noticias/ameaca-da-extrema-direita-e-global-e-acontecimentos-no-brasil-podem-gerar-formas-de-combate-la/)

quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Bancos públicos voltam a ter papel central nas políticas para o desenvolvimento

Mudança na gestão de instituições financeiras públicas e suspensão de processos de privatização de estatais reafirmam compromisso assumido por Lula de utilizar empresas para recuperar o país.



O governo Lula iniciou o mandato cumprindo uma das promessas de campanha: reverter processos de privatização de empresas públicas. O “Diário Oficial da União” publicou nessa segunda-feira (2) o despacho assinado pelo presidente da República no domingo, dia da posse do petista, determinando o fim dos trâmites para a venda de oito estatais, entre elas Petrobras e Correios. Dois dias antes, ainda dentro do período de transição, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cumpria a promessa do novo governo de colocar duas mulheres no comando das principais instituições financeiras do país, Caixa e Banco do Brasil.

“Estamos diante da retomada do que é o papel fundamental dos bancos públicos: a missão como instrumento para o desenvolvimento econômico e redução da pobreza”, destaca a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

A representante da Contraf-CUT na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, também observa que, afastada a trajetória de desmonte que estava em andamento com a venda de subsidiárias, caso da Caixa, e redução significativa de funcionários e agências, caso do BB, os bancos públicos terão agora “papel importante para colocar o Brasil de volta aos trilhos do desenvolvimento”, com ampliação de crédito a juros mais baixos para “tirar famílias do endividamento e dinamizar a economia para agricultura familiar, micro e pequenas empresas”.

Rafael de Castro, empregado da Caixa e diretor da Contraf-CUT, lembra que, ainda no período de transição, o governo Lula foi bastante receptivo às propostas de fortalecimento dos bancos públicos. “Em relação à Caixa, a equipe que hoje está no Planalto recebeu das mãos das entidades que representam os trabalhadores bancários o documento ‘Uma nova Caixa para um novo Brasil’, com dados sobre o processo de descapitalização que o banco sofreu nos últimos anos e que reduziu sua capacidade de execução de políticas sociais. O documento também traz propostas de como a Caixa pode contribuir para o desenvolvimento social e econômico do país”, destaca.

Em entrevista ao canal TVT, em novembro passado, Maria Rita Serrano, recém chamada para assumir a presidência da Caixa, lembrou que foi durante os governos anteriores de Lula e Dilma que “os bancos públicos e as empresas públicas” foram instrumentos importantes para “fazer investimentos no país e com isso, lógico, contribuir na geração de emprego e para tirar a população da miséria”.

Ela explicou que os bancos públicos, “primeiro, contribuem para o desenvolvimento do país, sendo um braço do governo, fornecendo as ferramentas ao desenvolvimento do país, com investimentos de médio e longo prazo para infraestrutura, habitação, agricultura, agronegócio”. Em segundo lugar, “os bancos públicos podem gerar programas sociais, no sentido de melhoria da qualidade de vida da população, por exemplo, com a oferta de microcrédito para nichos da sociedade que os bancos privados não atendem”, completou.

Fonte: Contraf-Cut (https://contrafcut.com.br/noticias/bancos-publicos-voltam-a-ter-papel-central-nas-politicas-para-o-desenvolvimento/)

terça-feira, 3 de janeiro de 2023

Rita Serrano será nova presidenta da Caixa e Tarciana Medeiros comandará Banco do Brasil



A gerente executiva Tarciana Medeiros irá comandar o Banco do Brasil e a representante eleita do Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, presidirá a empresa pública no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tomará posse em primeiro de janeiro de 2023.


O anúncio foi feito nesta sexta-feira 30 pelo próximo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), após reunião de Lula com as indicadas no hotel onde está hospedado em Brasília.

Ao anunciar as nomeações, Haddad disse que as indicadas “estão absolutamente alinhadas com o plano de governo do presidente Lula, sabem dos desafios que estão colocados em relação ao sistema de crédito no Brasil”, e mencionou um projeto imediato de renegociação de dívidas para famílias de baixa renda endividadas.

Rita Serrano, de 53 anos, tem longa trajetória no movimento sindical e social, tendo presidido o Sindicato dos Bancários do ABC entre 2006 e 2012. Coordena desde 2015 o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, que reúne diversas entidades e lançou a campanha Se é Público é para todos no País. Também é diretora na Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae). Ela também participa do Conselho de Administração da Caixa desde 2014.

O desafio da nova gestão da Caixa, segundo Rita Serrano, será reorganizar o banco para garantir excelência na execução dos programas sociais, no crescimento sustentável e na humanização das relações de trabalho.

“O presidente Lula mais uma vez resgata o valor do que é para todos, público, valorizando a Caixa e provando seu compromisso com as mulheres e trabalhadores. Na Caixa somos exemplo disso. Há anos, nós e as entidades representativas atuamos defendendo a manutenção da Caixa Pública, focada nos interesses do País”, escreveu Rita Serrano em nota publicada em seu site pessoal.

“Vamos reorganizar o banco para cumprir com excelência o gerenciamento dos programas de transferência de renda do governo e do Minha Casa Minha Vida, bem como ampliar a parceria com Estados e municípios para o desenvolvimento de projetos de infraestrutura, promover a inclusão bancária da população e avançar em tecnologia para oferecer melhores serviços para atendimento aos clientes. Teremos que humanizar as relações de trabalho, desgastadas pela política de medo e assédio instaurado no governo Bolsonaro, atuando fortemente na melhoria nas áreas de governança, integridade e pessoas. Agradeço profundamente todo o apoio que recebi nos últimos anos!”, declarou.

Já a administradora Tarciana Medeiros, de 44 anos, é paraibana nascida em Campina Grande. Trabalhou aos dez anos como feirante em sua cidade natal, foi professora e iniciou sua carreira no Banco do Brasil há 23 anos, passando por diversos cargos.

Atualmente, é gerente executiva no BB, função em que é responsável pela execução das estratégias de relacionamento com os clientes.

Em uma rede social para relações profissionais, ela afirma que foi reconhecida pelo desempenho em vendas.

“Além das estratégias para distribuição do crédito, considero como sucesso as estratégias de indução para vendas de produtos de seguridade que, em 2013, me levaram ao cargo de superintendente comercial na BB Seguridade”, escreveu.

Tarciana será a primeira mulher a assumir a presidência do Banco do Brasil em 214 anos de história da empresa.

Fonte: Redação SPbancários, com informações da Contraf-CUT, da Exame e do Estadão (https://spbancarios.com.br/12/2022/rita-serrano-nova-presidenta-caixa-tarciana-medeiros-banco-do-brasil)

Contraf-CUT realiza Conferência Livre dentro da 5ª Conferência Nacional de Saúde dos Trabalhadores e Trabalhadoras

Evento será realizado em formato híbrido, com participação presencial na sede da Contraf-CUT, e virtual por meio da plataforma Zoom A Confed...