segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Banco Central eleva Selic a 12,25%, mantendo privilégios intactos

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, nesta quarta-feira (11), elevar novamente a taxa básica de juros (Selic), desta vez em um ponto percentual, alcançando 12,25% ao ano. A decisão marca o último ato do Copom sob o comando de Roberto Campos Neto, indicado por Jair Bolsonaro para presidir o Banco Central.


Alta dos juros em um cenário de desaceleração da inflação

A decisão do Copom ocorre mesmo após dados do IBGE indicarem desaceleração da inflação oficial do Brasil. Em novembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,39%, frente à alta de 0,56% registrada em outubro. Apesar desse cenário, o Banco Central segue elevando os juros, em um ciclo iniciado em setembro, com aumentos graduais de 0,25 ponto percentual.

Mercado financeiro insatisfeito e pressão sobre o dólar
A justificativa para a alta da Selic está ligada à insatisfação do mercado financeiro com as medidas econômicas recentes do governo. Cortes de gastos no valor de R$ 70 bilhões em dois anos e R$ 327 bilhões em cinco anos foram considerados insuficientes por setores do mercado, que esperavam reformas mais profundas para conter o aumento da dívida pública.

Essa insatisfação impulsionou a especulação financeira, levando o dólar a ultrapassar a marca de R$ 6,10 em novembro. A pressão cambial aumenta a inflação e alimenta a lógica de elevação da taxa de juros, beneficiando diretamente a elite financeira, principal detentora dos títulos da dívida pública.

A quem serve a alta da Selic?
Segundo Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, a alta dos juros favorece os grandes bancos, fundos de investimento, seguradoras e investidores estrangeiros, enquanto penaliza a população e o setor produtivo. Em 2023, o governo federal gastou R$ 1,89 trilhão com juros e amortizações da dívida pública, o equivalente a 43,23% do orçamento executado, segundo a Auditoria Cidadã da Dívida.

Uma política que preserva privilégios e desigualdades
As decisões de política monetária também estão associadas à resistência do mercado financeiro contra medidas que favorecem a população mais vulnerável, como a proposta de isenção de Imposto de Renda para trabalhadores que ganham até R$ 5 mil. Essa medida, amplamente defendida pela classe trabalhadora, é vista como uma ameaça pelos setores mais privilegiados da economia, que se beneficiam de supersalários no setor público, isenções fiscais para grandes empresas e um sistema tributário que poupa os mais ricos.

Neiva Ribeiro enfatiza a necessidade de uma reforma tributária justa e progressiva, que taxe adequadamente as altas rendas e redistribua os recursos públicos para atender às necessidades sociais.

“Não podemos aceitar que a política econômica continue sendo ditada por uma elite financeira que lucra com juros altos e privilégios fiscais, enquanto o povo brasileiro enfrenta cortes nos investimentos sociais e vê suas condições de vida piorarem. A política fiscal e monetária deve caminhar juntas para promover o desenvolvimento econômico e social, beneficiando toda a sociedade, e não apenas os mais ricos”, destaca Neiva.

A Oposição Bancária do Maranhão reforça a importância de questionar essas políticas e de lutar por um sistema econômico que priorize o bem-estar da maioria, com justiça social e equilíbrio econômico.

Fonte: SPbancários - https://spbancarios.com.br/12/2024/banco-central-volta-elevar-selic-enquanto-privilegios-seguem-intocados

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Racha no Sindicato: Um Prejuízo para os Bancários e a União da Categoria

A Oposição Bancária do Maranhão defende a união como essencial para fortalecer a categoria e enfrentar desafios.

O racha ocorrido no Sindicato dos Bancários do RN evidencia o quanto a falta de unidade e diálogo pode enfraquecer a luta coletiva da categoria. Decisões que excluem grupos e colegas dispostos a contribuir para as causas sindicais comprometem a base democrática que deveria nortear as entidades representativas. A exclusão de membros pela divergência de pensamentos não só prejudica a construção de estratégias coletivas, mas também fortalece os reais adversários dos trabalhadores: a precarização das condições de trabalho e a perda de direitos.

No Maranhão, o Sindicato dos Bancários enfrenta um isolamento semelhante, com uma gestão alheia às lutas nacionais e distante dos desafios enfrentados pela categoria. Esse isolamento é prejudicial porque fragmenta a força necessária para enfrentar questões urgentes, como o aumento das doenças ocupacionais e a busca por melhores condições de trabalho.

A Oposição Bancária do Maranhão defende que a união entre os trabalhadores é essencial para a construção de uma representação sólida e eficaz. Movimentos autoritários que excluem vozes críticas ou que divergem enfraquecem as entidades, deixando a categoria mais vulnerável às pressões externas. A luta sindical só é efetiva quando construída de forma plural, democrática e transparente, com a participação ativa de todos os envolvidos.

É momento de refletir e unir forças, deixando de lado disputas internas que apenas beneficiam quem trabalha contra os interesses da categoria. A união é a chave para proteger os direitos e fortalecer a luta dos bancários. Juntos, podemos construir uma representação que realmente atenda às necessidades da base e enfrente os desafios que estão por vir.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

[ÚLTIMO DIA] Eleições do Comitê de Ética do BB: Apoie Nadia Rodrigues

Atenção, colegas bancários(as) do Maranhão!


Hoje (11) é o último dia de votação para a escolha dos representantes dos funcionários nos Comitês Estaduais de Ética do Banco do Brasil. Essa eleição, que teve início no dia 02 de dezembro, é essencial para garantir que a voz dos funcionários seja ouvida em decisões importantes relacionadas à ética corporativa e à conduta no ambiente de trabalho.

Por que participar?

Os Comitês Estaduais de Ética desempenham um papel crucial dentro do BB. Eles são responsáveis por:

  • Disseminar os preceitos éticos do Banco;
  • Deliberar sobre processos envolvendo desvios éticos;
  • Atuar na prevenção ao assédio e na orientação sobre o Código de Ética do BB.

Cada estado terá um representante titular e um suplente, eleitos pelos funcionários para um mandato de três anos. Esse é o seu elo direto com o colegiado, então é fundamental analisar as propostas dos candidatos e escolher com consciência.

A Oposição Bancária do Maranhão apoia Nadia Rodrigues!

Nós acreditamos que Nadia Rodrigues é a escolha certa para representar os funcionários do Maranhão. Com experiência e comprometimento, ela está preparada para defender os interesses dos colegas, promovendo avanços na cultura ética do Banco e garantindo um ambiente mais justo e respeitoso para todos.

Como votar?

O processo é simples:

Escolha o candidato que melhor representa os valores e as necessidades dos funcionários do BB no Maranhão.

⏳ Não perca o prazo: a votação vai até quarta-feira, 11 de dezembro.

Por que o seu voto importa?

Os representantes eleitos terão um papel fundamental na gestão da ética corporativa do BB, podendo promover mudanças significativas e garantir que temas como prevenção ao assédio e respeito ao Código de Ética sejam tratados com seriedade e prioridade.

Contribua para um BB mais ético e inclusivo! Vote Nadia Rodrigues e ajude a fortalecer nossa representação!

Contraf-CUT realiza Conferência Livre dentro da 5ª Conferência Nacional de Saúde dos Trabalhadores e Trabalhadoras

Evento será realizado em formato híbrido, com participação presencial na sede da Contraf-CUT, e virtual por meio da plataforma Zoom A Confed...