sexta-feira, 7 de maio de 2021

Ex-dirigente do SEEB-MA declara apoio à Chapa 2



Sou Rosario Braga e o momento exige que eu compartilhe um pouco da minha história na luta dos bancários e bancárias do Maranhão para vir até você pedir seu voto. Na década de 80 fui uma das fundadoras do Movimento de Oposição Bancária que em 1991 resgatou o Sindicato dos Bancários da direção pelega de então. Por mais de 18 anos fui dirigente de nossa categoria num tempo em que o Sindicato dos Bancários se destacava nas lutas sindicais e sociais de nosso Estado. Trabalhei no Banco de Desenvolvimento do Estado do Maranhão, no Banco do Estado do Maranhão e no Bradesco. Atualmente estou aposentada.

A importância da unidade na luta

Já nos primórdios das lutas sindicais ficou claro para os trabalhadores e trabalhadoras, que a unidade era condição essencial para o enfrentamento à opressão promovida pelo patronato contra os interesses da classe trabalhadora. Surgiram assim as associações, os sindicatos, federações, centrais, as mais diversas formas de organização.

Quando os trabalhadores e trabalhadoras de uma determinada categoria têm os mesmos patrões, a unidade se torna ainda mais necessária. Construir essa unidade foi sempre foco do movimento sindical combativo e assim foi que em 1992, enfrentando os fortes ataques das políticas neoliberais, os bancários e bancárias brasileiros/as assinaram a Primeira Convenção Coletiva Nacional de Trabalhadores/as, no Brasil, o que fez de nós a primeira categoria em nosso país a firmar um acordo coletivo nacional. A partir de então passamos a gozar dos mesmos direitos em todo o território nacional, unificando, inclusive, o piso salarial até então diferenciado e inferior para regiões como Norte e Nordeste.

Quando a atual direção do sindicato promove o divisionismo na luta dos bancários e bancárias e da classe trabalhadora em geral, fica evidente a limitação teórica, a falta de conhecimento de política sindical dos/as atuais dirigentes do SEEB/MA. E quem paga a conta? A categoria bancária no Maranhão. É o que se passa atualmente com os/as colegas caixas do Banco do Brasil até então não contemplados/as na ação movida pela Confederação Nacional dos Bancários e Bancárias contra o descomissionamento dos caixas: prejuízo por conta do isolamento promovido pela atual direção do Sindicato.

Os bancários e bancárias do Maranhão não podem continuar a ser vítimas de uma direção extremista e míope que não sabe o rumo a ser dado na luta da categoria. Para mudar essa história peço aos/as colegas bancários/as que não percam a oportunidade de dar um novo rumo à luta de nossa categoria no Maranhão.

Vamos votar na CHAPA 2, comandada pela companheira Jacilene, do Banco do Brasil.

É hora de votarmos na primeira mulher a ser eleita Presidenta de nosso Sindicato em 86 anos de existência da nossa entidade!



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