As críticas à Caixa Econômica Federal extrapolaram o limite da razoável para se transformar em arma política. Há problemas na distribuição dos R$ 600 aos milhões de brasileiros aptos a receber o auxílio emergencial. Mas basta olhar o tamanho do Brasil, o número de pessoas habilitadas, a capilaridade da distribuição e as dificuldades da infraestrutura pra compreender que a Caixa não pode fazer milagre.
O banco já havia pago até sexta-feira, mais de 19 milhões de benefícios. Lançou site, aplicativo e tentou organizar as suas agências. Arrisco a dizer que, em meio a crise e à escassez de tempo, a Caixa vem fazendo um bom trabalho, que precisa sim ser aperfeiçoado, mas que mostra resultados concretos.
Mesmo quem tem uma empresa pequena que usa tecnologia, sabe dos problemas constantes com a instabilidade da rede, velocidade de transmissão, ataques de invasores e preenchimento errado de dados pelos clientes, só para citar alguns. Mesmo uma simples compra no cartão de crédito, muitas vezes acaba trancando no sistema.
Uma operação financeira do tamanho da organização pela Caixa, e no tempo em que está sendo feita, seria um desafio para qualquer nação do mundo, mesmo para as mais desenvolvidas.
As dificuldade de pagamento por outro lado, nos serve de alerta para uma realidade até escondida: a exclusão digital. Cerca de dois milhões de brasileiros, descobriu-se agora, não possuem sequer uma certidão de nascimento. O número dos que não têm internet é muito maior. E não é culpa da Caixa Econômica Federal, o nosso SUS do sistema financeiro.
Por Tulio Milman
E não esqueça de seguir nossas redes sociais,
para mais informações sobre as notícias bancárias, click nos ícones para acessar nossas redes sociais.
para mais informações sobre as notícias bancárias, click nos ícones para acessar nossas redes sociais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário