sexta-feira, 24 de julho de 2020

Presidente do BB pediu demissão por causa do inquérito das fake news


O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, afirmou a integrantes do Palácio do Planalto que um dos principais motivos que o levaram a pedir demissão foi o fato de ter sido incluído pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, como um dos alvos do inquérito das fake news.
Segundo apurou a CNN com fontes do alto escalão da Presidência da República, Novaes deu essa justifica em conversa com o presidente Jair Bolsonaro e integrantes da equipe econômica, que se mostraram surpresos com o pedido de demissão do executivo e irritados com a decisão de Moraes.

Veja também: Isolamento do SEEBMA, prejudica bancários e os deixa fora do acordo emergencial 
De acordo com essas fontes, Bolsonaro já está em contato com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para definir o substituto de Novaes no comando do banco público. O nome do futuro presidente da instituição ainda não havia sido definido até o início da noite desta sexta-feira.
Novaes teria sido arrastado para o inquérito das fake news, que tramita em sigilo, após o Tribunal de Contas da União (TCU) investigar repasse de cerca de R$ 119 milhões do Banco do Brasil para publicidade na internet em 2019, inclusive para sites acusados de publicar fake news.
Relator do caso no TCU, o ministro Bruno Dantas chegou a dar decisão determinando que a instituição financeira suspendesse todo o gasto com publicidade com sites, blogs e redes sociais, exceto os que têm confiabilidade comprovada, segundo os critérios propostos por Dantas.
A trava foi imposta após a revelação de que um site que propaga fake news recebia verba do banco público. Nesta semana, o BB apresentou um agravo ao TCU pedindo que a corte de contas reveja a proibição. O banco argumentou que está tendo prejuízos com a proibição
Por Igor Gadelha, CNN

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