Os anos de 2020 e 2021 foram desafiadores e ao longo desse período os bancários dificilmente eram incluídos em grupos prioritários, ainda que fossem um dos grupos mais expostos ao risco de contaminação. Ainda assim, diante da mobilização desses trabalhadores, os bancos cederam e importantes medidas foram tomadas para a proteção de seus funcionários.
O ano de 2022, marcado pela esperança da erradicação do vírus através das vacinas, tem levado as instituições a flexibilizarem diversas dessas medidas.
Vejamos o estado do Espírito Santo, por exemplo. Em 31 de dezembro de 2021, a média móvel (14 dias) era de 236 casos. Em 31 janeiro essa média chegou a 13.900 casos, um significativo aumento de 5.800%. Houve também crescimento no número de óbitos, subindo de 4 para 14, resultando em aumento de 250%.
Diante disso, é necessário ressaltar a urgência de não flexibilizar medidas que ajudem a proteger os bancários e suas famílias. Os lucros dos bancos não podem e jamais serão mais importantes que as vidas dos bancários.
Nenhum comentário:
Postar um comentário