*_Por Sandro Jardim_*
A história nos remonta que o DIA DAS MÃES tem origem no EUA, sendo criado por Anna Jarvis, filha de uma ativista americana chamada Ann Jarvis. Anna teve como propósito homenagear sua mãe, falecida em 1905, porém, sua criação oficial aconteceu em 1914, por meio do presidente norte-americano Woodrow Wilson.
No Brasil, comemoramos o DIA DAS MÃES no 2⁰ domingo do mês de maio. Essa comemoração foi oficialmente instituída por Getúlio Vargas, em 1932, mas fala-se que a primeira celebração do tipo foi realizada ainda na década de 1910.
Feito este preâmbulo, arrisco-me a dizer que hoje, 10 de maio, 2⁰ domingo do referido mês, viveremos um dia atípico, um dia de profundas reflexões e lamentações, senão vejamos:
Estamos diante da "maior crise sanitária mundial da nossa época", de acordo com a OMS. Um verdadeiro colapso provocado pela pandemia do NOVO CORONAVÍRUS. O problema é grave, gravíssimo (vide as estatísticas devastadoras) e atinge o mundo inteiro, mas irei me reportar neste texto somente ao Brasil.
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A COVID-19 já ceifou mais de 10 mil vidas no Brasil, de acordo com informes do próprio Ministério da Saúde. Isso corresponde a:
- 03 Atentados Terroristas de 11 Setembro;
- 139 aviões da Chapecoense;
- 40 Boates Kiss;
- 13 vezes os mortos por dengue em 2019;
- 40 rompimentos da Barragem de Brumadinho;
- Mais de 500 Barragens em Mariana;
Todas foram tragédias que suscitaram os mais amplos debates e lamentações, buscas por culpados, envolvidos, comoção generalizada, etc.
Com o avanço do CORONAVÍRUS, estamos diante de uma outra tragédia, não diferente das citadas anteriormente. Autoridades sanitárias e Chefes de Estado se revezam nos discursos de temor e lamentações... Muitas lamentações; mas todos imbuídos do propósito de encontrar soluções ou, pelo menos, minimizar o impacto causado pelo sofrimento de perdas irreparáveis. Quando nada, pelo menos, respeitar a dor dos que choram neste momento, nós temos observado.
Na contra-mão, porém, de tudo isso e não obstante posicionar-se contrário às orientações permeadas pela ciência, ontem teria churrasco no Palácio do Alvorada. Recuou do churrasco, mas foi brincar de Jet Ski no Lago Paranoá.
Mas e daí, não é mesmo, Sr. Presidente? E daí, se o Sr. não é coveiro, não é verdade? Eu creio, Sr. Presidente, que nem o seu mais ferrenho opositor e desafeto faz preces no sentido de que a sua mãe, por exemplo, seja infectada com este vírus e venha a falecer. Se tal fatalidade vier a acontecer, lembre-se: só os coveiros é que poderão se despedir dela. Mas enfim, ainda que não seja oportuno e sobretudo de bom tom fazer um churrasco em meio à crise que estamos enfrentando, reconheço que o Sr. tem esse direito, afinal de contas, bom senso não ficou para todos.
Reitero que esta passagem fazendo referência ao Presidente da República não tem o propósito de estimular o debate político aqui neste espaço. Que façamos isto n'outra tribuna e com o cuidado para não transformarmos eventual discussão política/partidária num Fla x Flu, como de fato é o que tem acontecido. Isso, além de ser temerário, é ruim para o processo democrático de escolhas dos nossos representantes, sem falar que dissemina o ódio... É apenas uma passagem reflexiva...
...E por falar em reflexão, eu dizia: "hoje será um DIA DAS MÃES atípico".
Não por que queiramos que seja, mas sim por imposição das circunstâncias. Pensemos: quantos filhos perderam suas mães para a COVID? Quantas mães perderam seus filhos? Então comemorar o quê?
Escrevo-lhes aqui, com este emaranhando de letras, na tentativa de homenagear todas mães, todas as Ana's e Joana's, todas as Maria's, todas as Antônia's, especialmente a minha Antônia, a minha mãe a quem chamamos de Tunica... Tunica Batalha!
Eu preciso destinar uns dois ou três parágrafos específicos para falar da minha mãe, pois o amor que sinto por ela é capaz de mudar o mundo! Não existe nome para o sentimento que me une a ela. Amor é pouco para definir o que sinto pela "veinha" mais importante de minha vida: um amor que não se baseia no sangue que se tem em comum, mas na afeição que se desenvolve no coração. É uma ligação que não se explica em palavras, mas que se demonstra em sentimentos. E é por isso que quando falo da minha mãe, emociono-me...
Emociono-me porque ela faz jus a quem realmente ela é, até no seu sobrenome (Batalha). Nunca conheci alguém tão guerreira e tão batalhadora como ela... Ela é a minha heroína.
Portanto, conclamo a todos para que façamos desse DIA DAS MÃES atípico, conforme dissera lá no início, uma oportunidade de nos reiventarmos como filhos, como, homens na verdadeira acepção da palavra. Que sejamos melhores, mais pacientes e compreensivos. Mas que isso seja uma lição de todos os dias, de todas as horas. Que não seja necessário passarmos pelo que estamos passando para, enfim, repensarmos nossos valores. Valorizemos o que temos o quanto antes... Isso é muito mais agradável do que não ter a quem valorizar.
Que o nosso próximo DIA DAS MÃES seja só de celebração, sem a necessidade de escrevermos nada no MURO DAS LAMENTAÇÕES.
Faço das minhas palavras congratulações extensivas a todas as mães bancárias deste grupo, às esposas dos colegas bancários, tantos as que são mães, bem como as que porventura ainda não sejam.
Felicidades é o que desejo a vocês, e que tenhamos um domingo em comunhão com Deus.
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