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terça-feira, 17 de outubro de 2023

Itubers do Maranhão com atendimento médico hospitalar, apenas no SUS...

 



Em um cenário que mais parece capítulo de novela mexicana, o plano de saúde do Itaú parece ter escolhido os locais onde é aceito com a precisão de um míssil teleguiado. Para quem acha que a vida é feita de escolhas, essa situação é um verdadeiro presente.

Imagine a seguinte cena: você, funcionário do Itaú, feliz e sorridente, acreditando que seu plano de saúde irá te salvar em momentos de necessidade. Mas, oh surpresa! Parece que ele só é aceito no Socorrão I, Socorrão II e nas UPA (SUS). Você se vê na entrada do hospital UDI ou São Domingos com um papelzinho azul na mão, piscando com a mensagem acesso negado. Parece que o plano de saúde do Itaú é tão seletivo quanto um clube exclusivo da elite.

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E para agravar ainda mais essa saga, o SEEB/MA (que, respeitando as devidas proporções, consegue ser mais isolado do que a Coreia do Norte) está em um longo estado de hibernação (acordará por conveniência, apenas próximo das eleições). Eles não fazem nada além de dar conselhos telefônicos para ligar para a ouvidoria da Central Nacional Unimed-CNU. Ah, sim, a famosa ouvidoria da CNU, que deve estar atendendo chamadas de emergência dos bancários do Itaú mais do que de seus próprios segurados.

Nesse contexto bizarro, os bancários se veem pedindo ajuda como se estivessem presos em um beco, gritando por socorro. E quem eles chamam para libertá-los dessa inércia do SEEB/MA? O MPT (Ministério Público do Trabalho)? O Procon/MA? A Fetrafi/NE (Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Nordeste) e/ou Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro)? Sim!

Observa-se que é obrigação do inerte e isolado SEEB/MA atuar, mas se faz necessário ajuda de outros entes sindicais para resgatar os bancários do Itaú do Maranhão desse triste dilema.

Então, enquanto os bancários aguardam ansiosamente que os entes Estatais (MPT e Procon/MA) ajam por meio das denúncias dos ITUBERS (nome atribuído pelo banco aos seus empregados), ou através das instituições sindicais (Fetrafi/NE e/ou Contraf-CUT), por interferência do COE/Itaú (Comissão de Empresas = diálogo e mesa de negociação), resta-nos apenas lamentar dessa história, onde o plano de saúde do Itaú escolhe suas batalhas com precisão cirúrgica e o SEEB/MA se assemelha a um coadjuvante adormecido em seu isolamento pastelão.

Quem sabe, no final, os bancários e bancárias do Itaú consigam o socorro tão esperado e se livrem dessa situação surreal.

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