Em
um cenário que mais parece capítulo de novela mexicana, o plano de saúde do Itaú parece ter
escolhido os locais onde é aceito com a precisão de um míssil teleguiado. Para
quem acha que a vida é feita de escolhas, essa situação é um verdadeiro presente.
Imagine
a seguinte cena: você, funcionário do Itaú, feliz e sorridente, acreditando que
seu plano de saúde irá te salvar em momentos de necessidade. Mas, oh surpresa!
Parece que ele só é aceito no Socorrão I, Socorrão II e nas UPA (SUS). Você se
vê na entrada do hospital “UDI” ou “São Domingos” com um
papelzinho azul na mão, piscando com a mensagem “acesso negado”. Parece que o plano de
saúde do Itaú é tão seletivo quanto um clube exclusivo da elite.
Veja também 👉🏼 Bancários reclamam a falta de transparência do SEEB-MA
E
para agravar ainda mais essa saga, o SEEB/MA (que, respeitando as devidas proporções, consegue ser mais
isolado do que a Coreia do Norte) está em um longo
estado de hibernação (acordará por conveniência, apenas próximo das eleições).
Eles não fazem nada além de dar conselhos telefônicos para ligar para a
ouvidoria da Central Nacional Unimed-CNU. Ah, sim, a famosa ouvidoria da CNU,
que deve estar atendendo chamadas de emergência dos bancários do Itaú mais do
que de seus próprios segurados.
Nesse
contexto bizarro, os bancários se veem pedindo ajuda como se estivessem presos
em um beco, gritando por
socorro. E quem eles chamam para libertá-los dessa inércia do SEEB/MA? O MPT
(Ministério Público do Trabalho)? O Procon/MA? A Fetrafi/NE (Federação dos
Trabalhadores do Ramo Financeiro do Nordeste) e/ou Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo
Financeiro)? Sim!
Observa-se
que é obrigação do inerte e isolado SEEB/MA atuar, mas se faz necessário ajuda
de outros entes sindicais para resgatar os bancários do Itaú do Maranhão desse
triste dilema.
Então,
enquanto os bancários aguardam ansiosamente que os entes Estatais (MPT e
Procon/MA) ajam
por meio das denúncias dos ITUBERS (nome atribuído pelo banco aos seus
empregados), ou através das instituições sindicais (Fetrafi/NE e/ou
Contraf-CUT), por interferência do COE/Itaú (Comissão de Empresas = diálogo e
mesa de negociação), resta-nos apenas lamentar dessa história, onde o plano de
saúde do Itaú escolhe suas batalhas com precisão cirúrgica e o SEEB/MA se
assemelha a um coadjuvante adormecido em seu isolamento pastelão.
Quem
sabe, no final, os bancários e bancárias do Itaú consigam o socorro tão
esperado e se livrem dessa situação surreal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário