Os trabalhadores caixas do Banco do Brasil no Maranhão prosseguem amargando prejuízos financeiros ocasionados pela inércia da atual diretoria do Sindicato dos Bancários - SEEB/MA. Por decisão da Justiça do Trabalho em Brasília, em ação ajuizada pela CONTRAF, os trabalhadores de todo o país com tal função voltaram a receber suas gratificações, menos no Maranhão.
Atualmente o SEEB-MA não é filiado à CONTRAF, por isso, os benefícios da decisão judicial não puderam alcançar os caixas do BB no Estado. Além de não se integrar ao debate e às conquistas nacionais, a diretoria do Sindicato dos Bancários gastou em 2020, segundo balancete contábil, cerca de R$ 500 mil com serviços de Assessoria Jurídica para a entidade.
Na liminar conquistada em nível nacional, a Justiça determinou que o BB se abstenha de extinguir a função de caixa, já que a mudança foi realizada de forma abrupta, sem sequer comunicar os funcionários ou suas entidades de representação.
Em sua decisão, o juiz Antonio Umberto de Souza Junior, da 6ª Vara do Trabalho de Brasília, destaca que a eliminação da gratificação mensal de caixa executivo já no mês de fevereiro/2021 para todos que exerciam tal função causará uma “redução impactante sobre suas rendas”. O magistrado frisa ainda que “tanto a norma interna, quanto a norma coletiva, desautorizam a súbita e nociva alteração contratual maciça promovida pelo reclamado”.
Situação lamentável
Para o Coletivo Oposição Bancária, que integra a Chapa 2 – “Renovação, Transparência e Luta” nas eleições sindicais desse ano, a situação é lamentável pois demonstra o desprezo que a atual diretoria do sindicato tem para o problema desses trabalhadores.
“Quem deveria defender, com todas as forças os bancários maranhenses, estão até o momento sem dar qualquer satisfação com relação à liminar que garante a volta da gratificação dos caixas do BB”, aponta Marcos Palhano, bancário do BB e membro do coletivo de oposição.
Para o bancário, os diretores do SEEB/MA estão preocupados apenas com a eleição que será realizada no próximo mês de maio, de 19 a 21, discutindo de que forma podem continuar se perpetuando no controle da entidade, que já dura 10 mandatos, ou seja, mais de 20 anos.
Imprensa Chapa 2
Matéria lkeop
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