PODCAST OPOSICAO BANCARIA

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Brandão assume presidência do BB e indica que privatização não está na pauta do governo, que quis gestor no comando

 


SÃO PAULO – Em entrevista para a agência interna de notícias, André Brandão, que assume a presidência do Banco do Brasil nesta terça-feira (22), defendeu a diversidade no quadro de funcionários do banco, questão que tem sido cada vez mais debatida por grandes empresas, especialmente em cargos de liderança.


“Acredito muito na diversidade. Então, eu acho que isso é importante para a cultura do Banco ou em qualquer lugar que ele venha trabalhar. Quanto mais diversidade, melhor. A gente diz que quando você cria todo mundo igual, homem vindo do mesmo lugar, etc., cria uma uniformidade de pensamento. Quer dizer, quanto mais você tem essa diversidade, melhor é para pensar em negócios e para alavancar muitas coisas”, afirmou à agência, conforme entrevista transcrita à qual o InfoMoney teve acesso.

“E é o que eu sou, eu sou um executivo, então, eu estou indo lá para trabalhar junto com vocês, colaboradores aí do Banco do Brasil, para gerirmos esse banco e espero poder agregar com a minha experiência, somada à experiência que vocês têm, para a gente melhorar ainda mais esse banco.”

Em relação a uma eventual privatização do banco, Brandão enfatizou que a decisão deve partir do acionista, mas ressaltou que o presidente Jair Bolsonaro já falou mais de uma vez que a questão não está em pauta – o presidente inclusive rechaçou a possibilidade em sua última live semanal.

Segundo o novo presidente do BB, que assumiu o comando no lugar do economista Rubens Novaes, o governo pediu um gestor para o banco, um executivo para conduzir a instituição.

Veja tambémOmissão do SEEBMA causa revolta entre os bancários, em meio ao surto da pandemia do COVID-19.

Em termos de projetos futuros, o novo presidente, conhecido principalmente por sua experiência no HSBC – no qual atuou como presidente do banco no Brasil e head de global banking e markets para as Américas –, destacou que a experiência do BB de atender mais clientes brasileiros no exterior precisa ser avaliada com mais detalhe, já que se coloca como uma oportunidade, dada a “vacância de parceiros estrangeiros” e a facilidade do banco para competir no segmento.


Assim como extrair maior valor da agenda ambiental que o banco já tem, com maior promoção do trabalho desenvolvido.


Experiência do cliente no foco


Também foi questionado a Brandão quais serão os grandes pilares da sua gestão. Embora tenha dito que está começando a imergir nos detalhes do banco e que a estratégia “está perfeita”, o presidente afirmou que deve eleger como prioridade a experiência do cliente. Eficiência operacional e rentabilidade também foram apontadas como pilares muito importantes.


Dois outros pontos, que ainda serão discutidos internamente, também foram mencionados. O primeiro deles é o foco na execução estratégica. “Sinto que o Banco do Brasil, dada a sua grande escala, acaba querendo fazer tudo, e eu acho que a gente vai ter que, talvez, selecionar algumas áreas e focar mais”, observou.


O outro aspecto destacado diz respeito à gestão de pessoas.


“Sei que isso está no contexto da diretoria, mas eu acho que na minha administração, o que eu quero trabalhar muito é com as pessoas. O que a gente pode fazer mais? No que eu consigo ajudar os colaboradores? Como é que a gente consegue fazer um trabalho que já é magnífico no Banco do Brasil, que é a parte de treinamento?”


Ainda com relação à experiência de cliente, Brandão avalia que, em tempos de transformação digital dos bancos e com o avanço das fintechs no Brasil, a aposta em atendimento pode gerar uma maior retenção de clientes.


Home office


Brandão ainda destacou na entrevista que a rede de agências do BB, com sua capilaridade, segue como uma vantagem competitiva do banco, ainda que mudanças possam ocorrer, em meio a discussões mais frequentes sobre o trabalho remoto.


“Tem uma adaptação, mas, evidentemente, tem um trabalho de avaliar localizações, e para isso tem que avaliar a rentabilidade das agências e tudo o mais. Mas a resposta é: a despeito dessa mudança digital, acho que tem espaço para tudo e tem espaço para a agência também.”


Para Brandão, contudo, a eficiência do home office é algo que “veio para ficar”, ainda que não em sua totalidade, mas com possibilidade de proporcionar flexibilidade aos colaboradores.


Infomoney

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Bolsonaro diz que não vai privatizar a Caixa, mas processo de venda segue a todo vapor

 


Ao mesmo tempo em que Bolsonaro diz que não vai privatizar a Caixa Econômica Federal, a direção do banco dá continuidade ao processo de abertura de capital da Caixa Seguridade. Em uma live que aconteceu nesta quinta-feira (17), o presidente afirmou que a Caixa, o Banco do Brasil e a Casa da Moeda não serão privatizados. No entanto, outro Fato Relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no dia 15 de setembro, a Caixa Seguridade informou que a Assembleia Geral Extraordinária aprovou o desdobramento das ações de emissão da empresa – uma maneira de tornar o preço da ação mais acessível aos investidores.


Com isso, o número de ações ordinárias (que dão direito a voto nas assembleias da empresa) em que se divide o capital da Companhia passará de 1,2 bilhão para 3 bilhões.

“As ações resultantes do desdobramento aprovado conferirão integralmente aos seus titulares os mesmos direitos das ações ordinárias existentes, inclusive em relação à distribuição de dividendos e/ou juros sobre capital próprio e eventuais remunerações de capital que vierem a ser distribuídas pela Companhia”, diz o Fato Relevante.

Veja tambémOmissão do SEEBMA causa revolta entre os bancários, em meio ao surto da pandemia do COVID-19.

Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, o governo fala uma coisa e faz outra. “Se não vai privatizar, por que editou uma Medida Provisória permitindo a venda de partes da Caixa? Todas essas ações contraditórias entre o que Bolsonaro diz e o que sua equipe faz têm a intenção de confundir a população”, opina.  “Ele (Bolsonaro) diz que não vai privatizar (a Caixa), mas a realidade é que o governo dá passos largos rumo à venda do banco. Basta ver as ações orquestradas com a direção da Caixa. Mal Bolsonaro editou a MP 995 e a Caixa soltou dois Fatos Relevantes dando prosseguimento à abertura de capital. A privatização da Caixa já começou”, disse.

Takemoto se refere a dois Fatos Relevantes divulgados imediatamente após a edição da MP 995. O primeiro, divulgado no dia 12 de agosto, informava sobre a retomada do IPO da Caixa Seguridade e as negociações no Novo Mercado da B3. Já o segundo documento, do dia 13 de agosto, anunciava a criação de uma nova sociedade a partir da subsidiária Caixa Seguridade para explorar as atividades do Balcão Caixa por 20 anos.

População não quer a privatização da Caixa 

Enquanto o Governo Bolsonaro e o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, aceleram a privatização da Caixa, os brasileiros se posicionam contra a venda do banco público. Em uma pesquisa realizada pela revista Exame, em parceria com o Ideia - instituto especializado em opinião pública, 49% dos entrevistados disseram ser contra a privatização da Caixa. Enquanto 22% disseram ser a favor e 19% dos entrevistados ficaram neutros. 9% não souberam opinar. O levantamento foi feito com 1.235 pessoas, por telefone, em todas as regiões do país, entre os dias 24 e 31 de agosto. Leia aqui.

Em outra pesquisa, desta vez realizada pela revista Fórum, entre os dias 14 e 17 de julho, mostrou que 60,6% dos participantes são contrários à privatização do banco público. A revista ouviu a opinião de 1000 brasileiros sobre a venda de estatais. A empresa que teve a maior rejeição contra a privatização foi a Caixa. Leia mais.

No Congresso

Nas enquetes sobre projetos que tratam de privatizações no Congresso, a ampla maioria dos participantes deixa claro que a venda da Caixa é rejeitada.

Conheça os projetos e vote também:

Projeto de Lei 4.269/2020 – torna crime a privatização de estatais sem aval do Congresso.
Autores: Érika Kokay (PT/DF) e Frei Anastacio Ribeiro (PT/PB)
Enquete – Concordam com o projeto: 87% dos votantes; Discordam do projeto: 13% dos votantes.
Vote a favor aqui.

Projeto de Lei 2.715/2020 – paralisa as privatizações até 1 ano após o estado de calamidade pública.
Autores: Enio Verri (PT/PR), Perpétua Almeida (PCdoB/AC), Fernanda Melchionna (PSOL/RS) e  Joenia Wapichana (REDE/RR)
Enquete – Concordam com o projeto: 94% dos votantes; Discordam do projeto: 6% dos votantes.
Vote a favor aqui.

Medida Provisória 995/2020 – 97% dos votantes são contra a Medida Provisória que permite a privatização da Caixa por meio da venda de suas subsidiárias.

STF invalida lei de suspensão aos empréstimos consignados no MA

 


Suspensa Lei Ordinária nº 11.298/2020 , que interrompia cobrança de empréstimos consignados no estado do Maranhão durante o período de noventa dias. Eram compreendidas pela legislação, dívidas de servidores públicos estaduais e municipais e empregados públicos e privados
A lei foi suspensa pelo Ministro Ricardo Lewandovsky, do Supremo Tribunal Federal (STF), de forma monocrática, invalidando as decisões estaduais acerca dos empréstimos consignados.
A partir de então, as instituições bancárias já poderão retornar com as cobranças de empréstimos consignados, através dos descontos em folhas de pagamentos dos inadimplentes.

domingo, 20 de setembro de 2020

Banco do Brasil anuncia venda de quase 700 imóveis com até 65% de desconto


Durante o mês de setembro, o Banco do Brasil disponibiliza, tanto para venda direta quanto por leilões, 697 imóveis em todo o país com ofertas de até 65% de desconto pelo site Seu Imóvel BB. São casas e apartamentos com valores entre 30 mil e 7 milhões de reais.
Dos 697 ativos ofertados, a Região Sudeste se destaca com o maior número de imóveis à venda, 257, seguida pelo Centro-Oeste, com 175, e pelo Nordeste, com 168. Os imóveis estão 100% quitados e não possuem dívidas a cargo do adquirente. As vendas diretas ocorrem de modo facilitado, dentro do site Seu Imóvel BB.

Já os leilões, também virtuais, são intermediados pelos leiloeiros: Alberto Macedo Leilões, Baldissera Leilões, Biasi Leilões, Cargnelutti Leilões, Cleber Cardoso Leilões, Cravo Leilões, CR Leilões, FG Leilões, Frazão Leilões, Leiloei.com, Leilões Brasil, Martelo Digital, Minas Gerais Leilões (MGL), Nordeste Leilões, Porto Leilões, Rocha Leilões e Sublime Leilões. As condições completas de compra estão no site de cada pregoeiro.
“É importante ter um canal acessível, com o mínimo de risco, para acessar os imóveis. Os bancos são a melhor opção para quem deseja comprar casas e apartamentos para morar ou investir”, afirma Marcelo Prata, CEO e fundador da Resale, startup contratada pelo BB e responsável pela tecnologia da plataforma.

Revista Exame

sábado, 19 de setembro de 2020

Bancários do Bradesco aprovam acordo de teletrabalho com 93,35% dos votos

 

Com 93,35% dos votos favoráveis, os bancários do Bradesco aprovaram o acordo de teletrabalho (home office) para o pós-pandemia. A votação foi realizada em assembleia virtual entre às 16h de sexta-feira 11 e às 16h de sábado 12.  

“Tivemos uma votação expressiva dos bancários e bancárias do Bradesco. O Sindicato agradece a confiança e a participação de todos e de todas”, diz Neiva Ribeiro, Secretária-geral do sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.  

Veja os principais pontos do acordo

Ajuda de custo

A proposta prevê ajuda de custo de R$ 1.080,00, no primeiro ano, para cobrir gastos adicionais com o teletrabalho (internet, luz, etc), caso o banco não ceda a cadeira. Se o banco conceder em comodato a cadeira, a quantia será de R$ 960,00.

No primeiro ano, a ajuda será paga de uma única vez. Nos anos seguintes, o banco vai pagar a quantia de R$ 960,00, que poderá ser paga de uma só vez ou em até 12 vezes. Outro avanço na proposta é que o bancário precisa concordar em ir para o regime de teletrabalho. Não será obrigatório.

Jornada de trabalho

O Bradesco concordou em adotar o controle da jornada, por meio de programa de computador para registro dos horários de trabalho e/ou por regime de exceção. O banco irá respeitar intervalos para refeição e períodos de descanso. Ligações de áudio ou vídeo, mensagens escritas, ou qualquer outra atividade laboral nesses períodos serão proibidas ou, caso ocorram, serão devidamente computadas como horas extras.

Veja tambémOmissão do SEEBMA causa revolta entre os bancários, em meio ao surto da pandemia do COVID-19.

Fornecimento de equipamentos

O banco fornecerá notebook ou desktop, mouse, teclado independente e headset, ficando o empregado responsável pela guarda, conservação e devolução.

Treinamento

Serão realizados programas de treinamento para quem for incluido no regime de teletrabalho, assim como para os seus gestores.

Saúde

O banco promoverá orientação a todos os empregados em regime de teletrabalho sobre medidas de prevenção de doenças e acidentes do trabalho, por meio físico, digital ou treinamentos à distância. O banco também realizará acompanhamento especial no exame periódico de quem estiver em teletrabalho.

Canal de apoio

O Bradesco disponibilizará canal de apoio para orientações aos funcionários sobre procedimentos profissionais ou equipamentos.

Acompanhamento

Criação de um Grupo de Trabalho (GT) para acompanhar a aplicação do acordo


Sindicato dos Bancários de São Paulo 

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Com trabalhadores exaustos, Caixa segue abrindo as agências aos sábados

  



CEE/Caixa reivindicou, em mesa de negociação, o fim da abertura aos sábados e questionou a necessidade da medida

 Empregados esgotados pela jornada extenuante de trabalho. Esse é o sintoma predominante dos trabalhadores da Caixa que vêm atuando aos sábados. Mesmo com a reivindicação para suspender a abertura das agências, a Caixa segue com o calendário. As entidades representativas dos bancários criticam a manutenção dessa medida, uma vez que as filas nas agências reduziram consideravelmente. A Caixa também assumiu, em mesa de negociação, o compromisso de empenhar-se para excluir da portaria o calendário de sábado e, para o momento, trabalhar ao menos sábado alternativamente, mas não está cumprindo.


No último dia 12 de setembro, 770 agências abriram em todo país, das 8h às 12h. O atendimento foi feito para os beneficiários do Auxílio Emergencial e do Saque Emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, a Caixa precisa ouvir os empregados. Foram eles que fizeram o pagamento do auxílio emergencial e os saques do FGTS para mais de 100 milhões de brasileiros. "Há tempos que nós da Fenae e o movimento sindical vem questionando a necessidade das agências continuarem abrindo aos sábados. As demandas diminuíram e os dias úteis estão sendo suficiente para atender à população", afirmou.

Veja também: Os bancários do MA em meio a pandemia,  precisam de mais ação do SEEB 


O assunto também foi pauta frequente na mesa de negociação da Campanha Salarial 2020. Segundo a Coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e secretária de cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), Fabiana Uehara Proscholdt, a Caixa tem que avançar no que foi debatido em mesa. "O banco disse durante as negociações que trabalharia junto ao governo para alterar a portaria que consequentemente extinguiria o trabalho aos sábados e disse também que a princípio isso poderia ser de forma alternada. Vemos que isso não está acontecendo. E os colegas cada vez mais cansados", afirmou.

Membro do CEE/Caixa e Federação dos Trabalhadores em Instituições Financeiras de Santa Catarina (FETRAFI-SC), Edson Heemann, ressaltou que o fim da abertura aos sábados é uma reivindicação de toda a categoria. "Os empregados estão relatando a falta do revezamento entre os trabalhadores ou agências e que todos estão muito esgotados. Além disso, os gerentes gerais têm sido chamados para atuar em outras unidades, porém sem qualquer tipo de remuneração ou compensação do dia trabalhado", afirmou.

Durante a negociação da Campanha Salarial 2020, a Caixa informou que o pedido está em avalição e o objetivo é adequar as próximas portarias para que não haja a abertura. Até esse momento, a intenção é trabalhar alternadamente até excluir a portaria

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Bradesco atende pedidos da Contraf-CUT e dos sindicatos e antecipa o pagamento da PLR para o dia 17


O Bradesco atendeu o pedido da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e irá efetuar o pagamento da primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) na próxima quinta-feira (17). Já o pagamento do abono será efetuado junto com o salário mensal.
Os bancários receberão a antecipação da regra básica e da parcela adicional da PLR. A antecipação da regra básica corresponde a 54% do salário (já reajustado em 1,5%, como acordado na Campanha 2020) + valor fixo de R$ 1.517,73, com teto de R$ 8.141,83. A antecipação da parcela adicional corresponde a 2,2% do lucro do semestre dividido entre os trabalhadores com teto de R$ 2.529,53.

domingo, 13 de setembro de 2020

Mesmo sem tomar posse, André Brandão já dá as cartas no Banco do Brasil




Ainda nos Estados Unidos, onde finaliza os trâmites para retornar ao Brasil, André Brandão  já dá as cartas no Banco do Brasil, do qual será presidente. Ele vem se reunindo virtualmente com os principais executivos da instituição a fim de dar as diretrizes que serão a tônica de sua gestão.


Brandão, que substituirá Rubem Novaes no comando do BB, quer agilizar uma série de processos, uma vez que o banco corre contra o tempo para ampliar sua competitividade no mercado. Há projetos cujos prazos de execução terminam no fim deste mês. Boa parte, na área de tecnologia, que receberá investimentos totais de R$ 2,3 bilhões.
A princípio, Brandão desembarca no Brasil na semana que vem. E deve tomar posse até o fim de setembro. Quem teve contato com o executivo destaca a vontade que ele tem demonstrado para assumir o cargo afim de promover uma “revolução” no BB. Nas conversas, tem destacado os potenciais da instituição.

Desafios do BB são enormes

Para Brandão, no entanto, os desafios do Banco do Brasil são enormes, sobretudo por causa das mudanças que estão sendo promovidas pelo Banco Central no sistema financeiro. O objetivo é ampliar substancialmente a competição no mercado, não apenas entre os grandes bancos, mas com novos atores, como as fintechs. O PIX, que permitirá pagamentos e transferência eletrônica 24 horas, é um desses instrumentos.

Além das diretrizes operacionais, o futuro presidente do BB indicou que pode promover algumas mudanças no alto escalão do banco, o que é natural uma vez que ele quer estar cercado de pessoas mais alinhadas com seu estilo de gestão. Nada será feito, porém, de forma atropelada. Não há porque gerar turbulências desnecessárias.

Está certo, por exemplo, que Brandão terá participação direta na escolha do sucessor de Joaquim José Xavier da Silveira, que renunciou a uma vaga no Conselho de Administração do Banco do Brasil. O comunicado do desligamento foi encaminhado na sexta-feira (11/09) à Bolsa de Valores de São Paulo (B3) e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Fonte: Correio Braziliense

sábado, 12 de setembro de 2020

Com surto de covid em agências do Banco do Brasil, clientes sofrem para ser atendidos

Clientes do Banco do Brasil estão tendo que voltar para casa por falta de atendimento nas agências. Com o surto de covid, vários funcionários foram afastados de sua atividades. Há agências que sequer têm caixas.


O BB não informa, oficialmente, quantos funcionários foram diagnosticados com covid-19. Mas levantamento, apontam que, apenas no Distrito Federal, mais de 1 mil pessoas foram contaminadas, boa parte delas, da linha de frente de atendimento.

Sem uma estratégia robusta e com o quadro de funcionários no limite, o Banco do Brasil não conseguiu preencher todos os postos que ficaram vagos. Com isso, quem sofre é a clientela, que volta para casa sem atendimento ou enfrenta filas enormes.

Outro lado

Em nota encaminhada, o Banco do Brasil reconhece que, por causa da pandemia do novo coronavírus, o atendimento nas agências está comprometido. Foi uma forma de proteger seus funcionários e a clientela. A recomendação é de que os consumidores usem os serviços digitais. Veja a íntegra da nota.

“O Banco do Brasil informa que suas agências adotam atendimento contingenciado e com horário reduzido desde o mês de março, quando foi decretada a pandemia do coronavírus. Nesse período, algumas unidades sofreram redução no quadro de funcionários para o atendimento presencial, por se enquadrarem ou coabitarem com pessoas definidas em grupo de risco para o coronavírus.
As agências do BB realizam triagem para o acesso às salas de autoatendimento, com a autorização de acesso limitada à capacidade do espaço disponível em cada unidade e de forma a garantir o distanciamento mínimo de dois metros entre cada pessoa recomendado pelo Ministério da Saúde e por decretos locais.
Excepcionalmente e enquanto durar o período de contingência, o atendimento presencial é priorizado para casos essenciais, como nas situações de desbloqueio de senha, desbloqueio de cartão, saques de benefícios sociais sem cartão, atendimento referente aos programas sociais destinados a aliviar as consequências econômicas do novo coronavírus e a pessoas com doenças graves.
Os bancos têm recomendado fortemente aos seus clientes que, durante o período da pandemia do coronavírus, busquem atendimento pelos canais digitais. O atendimento remoto no BB pode ser acessado por meio de suas diversas soluções digitais, como o Aplicativo BB (smartphone) e o portal do BB na internet (bb.com.br), além do WhatsApp (61) 4004-0001, da Central de Atendimento BB (0800-729-0001) e pelas redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter e Linkedin).”

Brasília, 18h31min

Fonte: Correio braziliense

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Após reivindicação, Caixa pagará PLR e abono único na próxima segunda-feira (14)


Depois da reinvindicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/ Caixa), a Caixa irá antecipar o valor da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) e do Abono Único para a próxima segunda-feira (14). De acordo com as regras da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e do Acordo Coletivo de Trabalho, tanto o pagamento da PLR (50%) quanto o abono seriam feitos até o dia 30 de setembro.

A manutenção da PLR Social foi uma conquista importante para os empregados da Caixa. As negociações entre a Comissão dos Empregados e a direção do banco foram intensas.
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Fonte: Contraf-CUT


Veja também: Os bancários do MA em meio a pandemia,  precisam de mais ação do SEEB 

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Após fazer teatro, diretoria do SEEBMA assina o acordo atrasado e BB credita a PLR




Após  fazerem muito teatro e colocar em risco os direitos dos bancários maranhenses, os isolados sindicato dos bancários do Maranhão, RN e Bauru, decidiram assinar o acordo depois dos demais sindicatos, no dia 10/09/2020, o acordo coletivo 2021/2022, levando os bancos à atrasar o pagamento da PLR. Apesar dos mesmos de não participarem de nenhuma das 14 rodadas de negociação com os outros sindicatos, preferiram se isolar e esperar pegar o bolo já pronto, como é de costume.

Com o fim desse dilema, os bancários maranhenses já podem ficar despreocupados, preservando seus direitos e garantindo os mesmos por dois anos. Lembrando que o mundo atual, enfrenta uma das piores crise da sua história, por conta da pandemia, fechar uma acordo em meio a uma recessão histórica no Brasil de 9,1%, preservando 43 cláusulas extintas na reforma trabalhista em 2017, mais o reajuste de salário, já é uma grande vitória para a categoria bancária. 

A Contraf/CUT enviou um ofício  nesta terça (8), ao BB, solicitando o pagamento da PLR antecipado. Pela regra o banco pode pagar até 10 dias úteis após a assinatura do acordo, mas costuma depositar o dinheiro nas contas dos funcionários no mesmo dia que paga os dividendos aos acionistas


Segue o resumo da CCT 2021/2022



Manutenção de todos os direitos da CCT

Reajuste garantido (os bancos queriam reajuste zero)

Em 2020, reajuste de 1,5% para salários, mais abono de R$ 2 mil a todos. INPC (estimado em 2,74%) sobre VR, VA, auxilio creche/babá, valores fixos e tetos da PLR. Para 2021, reposição da inflação (INPC), mais 0,5% de aumento para salários e demais verbas (VA, VR, auxílio-creche, PLR)

PLR (Fenaban tentou impor regra prejudicial, que reduzia a verba em 48%)




Mantida a regra atual com valores fixos e tetos corrigidos pela inflação (INPC 2020, estimada em 2,74%). Para 2021: valores fixos e tetos com aumento de 0,5%.



Tíquetes Refeição e Alimentação, Cestão e Auxílio Creche/Babá (Bancos queriam acabar com a 13ª cesta e impor zero de reajuste)

Reajustados pelo INPC (estimado em 2,74%). Como ficam: tíquete-Refeição: de R$ 807,40 foi para R$ 829,52; auxílio-alimentação: de R$ 636,17 para R$ 653,52; 13ª Cesta Alimentação: de R$ 636,17 para R$ 653,52; Auxílio creche/babá: de R$ 488,61 para R$ 502.

Verba de requalificação

Reajustada pelo INPC (2,47%)

Gratificação de função

Mantidos os 55% de gratificação (a Fenaban queria reduzir para 50%)


Home Office

Todos os direitos previstos na CCT por dois anos garantidos.

Compromisso: quem está em teletrabalho permanecerá durante toda a pandemia. Não se conseguiu evoluir para uma cláusula especifica na Convenção sobre os demais pontos reivindicados, mas foi fixado compromisso  de negociar, banco a banco, o home office com garantia de respeito à jornada; móveis adequados; fornecimento de equipamentos; ajuda de custo etc

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

SEEBMA ainda não assinou o acordo e bancários correm risco de ficar sem PLR e abono.


O radicais dos sindicatos dos bancários de RN, MA e Bauru, até o momento desta matéria, não assinaram o acordo coletivo 2021/2022.  Segundo informações preliminares,   os representantes dos referidos sindicatos, estiveram em São Paulo, no hotel Tivoli Mofarrej (foto), para assinar a Convenção Coletiva de Trabalho 2020-2022, porém, os mesmos foram impedidos, por conta das entidades de não terem participado de nenhuma rodada das negociações, já que não fazem parte da federação ligada à Contraf ou à Contec.  A FENABAN, não aceita também montar uma terceira mesa com os referidos sindicatos e que os mesmos desistam das ações já ajuizadas.




A Oposição Bancária do Maranhão cobra uma resposta do SEEBMA, pois tal radicalismo, só prejudica os bancários  maranhenses, cuja omissão do SEEBMA, poderá fazer com que os bancários fiquem sem a PLR, 13° alimentação, abono, reajuste salarial e outros benefícios.




Segue o resumo da CCT 2021/2022


Manutenção de todos os direitos da CCT

Reajuste garantido (os bancos queriam reajuste zero)

Em 2020, reajuste de 1,5% para salários, mais abono de R$ 2 mil a todos. INPC (estimado em 2,74%) sobre VR, VA, auxilio creche/babá, valores fixos e tetos da PLR. Para 2021, reposição da inflação (INPC), mais 0,5% de aumento para salários e demais verbas (VA, VR, auxílio-creche, PLR)

PLR (Fenaban tentou impor regra prejudicial, que reduzia a verba em 48%)




Mantida a regra atual com valores fixos e tetos corrigidos pela inflação (INPC 2020, estimada em 2,74%). Para 2021: valores fixos e tetos com aumento de 0,5%.



Tíquetes Refeição e Alimentação, Cestão e Auxílio Creche/Babá (Bancos queriam acabar com a 13ª cesta e impor zero de reajuste)

Reajustados pelo INPC (estimado em 2,74%). Como ficam: tíquete-Refeição: de R$ 807,40 foi para R$ 829,52; auxílio-alimentação: de R$ 636,17 para R$ 653,52; 13ª Cesta Alimentação: de R$ 636,17 para R$ 653,52; Auxílio creche/babá: de R$ 488,61 para R$ 502.

Verba de requalificação

Reajustada pelo INPC (2,47%)

Gratificação de função

Mantidos os 55% de gratificação (a Fenaban queria reduzir para 50%)


Home Office

Todos os direitos previstos na CCT por dois anos garantidos.

Compromisso: quem está em teletrabalho permanecerá durante toda a pandemia. Não se conseguiu evoluir para uma cláusula especifica na Convenção sobre os demais pontos reivindicados, mas foi fixado compromisso  de negociar, banco a banco, o home office com garantia de respeito à jornada; móveis adequados; fornecimento de equipamentos; ajuda de custo etc

Com acordo assinado, bancos têm até dia 30 para pagar a PLR


A Convenção Coletiva de Trabalho foi assinada no último dia 4 de setembro (sexta-feira) pelo Comando Nacional dos Bancários e pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban)
A CCT tem validade de dois anos. Foram mantidos os mesmos direitos da anterior para todos os bancários e bancárias do país, tanto de bancos privados quanto públicos. A assinatura foi híbrida : parte virtual e parte no Hotel Tívoli, em São Paulo. O pagamento da PLR e do abono deverá ser feito até 30 de setembro de 2020.


Manutenção de todos os direitos da CCT

Reajuste garantido (os bancos queriam reajuste zero)

Em 2020, reajuste de 1,5% para salários, mais abono de R$ 2 mil a todos. INPC (estimado em 2,74%) sobre VR, VA, auxilio creche/babá, valores fixos e tetos da PLR. Para 2021, reposição da inflação (INPC), mais 0,5% de aumento para salários e demais verbas (VA, VR, auxílio-creche, PLR)

PLR (Fenaban tentou impor regra prejudicial, que reduzia a verba em 48%)

Mantida a regra atual com valores fixos e tetos corrigidos pela inflação (INPC 2020, estimada em 2,74%). Para 2021: valores fixos e tetos com aumento de 0,5%.



Tíquetes Refeição e Alimentação, Cestão e Auxílio Creche/Babá (Bancos queriam acabar com a 13ª cesta e impor zero de reajuste)

Reajustados pelo INPC (estimado em 2,74%). Como ficam: tíquete-Refeição: de R$ 807,40 foi para R$ 829,52; auxílio-alimentação: de R$ 636,17 para R$ 653,52; 13ª Cesta Alimentação: de R$ 636,17 para R$ 653,52; Auxílio creche/babá: de R$ 488,61 para R$ 502.

Verba de requalificação

Reajustada pelo INPC (2,47%)

Gratificação de função

Mantidos os 55% de gratificação (a Fenaban queria reduzir para 50%)


Home Office

Todos os direitos previstos na CCT por dois anos garantidos.

Compromisso: quem está em teletrabalho permanecerá durante toda a pandemia. Não se conseguiu evoluir para uma cláusula especifica na Convenção sobre os demais pontos reivindicados, mas foi fixado compromisso  de negociar, banco a banco, o home office com garantia de respeito à jornada; móveis adequados; fornecimento de equipamentos; ajuda de custo etc

Sindicato dos Bancários de Santos