Decisão de Marcelo Crvella de fechar agências bancárias para conter propagação do coronavírus atende a reivindicação de ofício enviado pelo Sindicato à Prefeitura
Decreto do prefeito Marcelo Crivella inclui o fechamento de agências bancárias, atendendo a reivindicação de ofício entregue pelo SindicatoHudson Pontes/O Dia
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, determinou neste domingo (22/3) o fechamento obrigatório do comércio da cidade a partir do primeiro minuto da próxima terça-feira, dia 24 de março. O decreto municipal determina também que os bancos também não poderão abrir e que a prestação do serviço deverá ser feita pelos canais digitais (online). A decisão de fechar as agências bancárias atende a ofício que o Sindicato dos Bancários do Rio enviou ao prefeito na última sexta-feira, 20.
“Esperamos que os bancos cumpram o decreto municipal. A vida vale mais do que tudo. Teremos na segunda-feira (23) uma reunião com a Fenaban pela manhã e a tarde com o governador do Rio. Nossa expectativa é de que o bom senso prevaleça e os bancos bem como o poder público priorizem a proteção da categoria e da população contra os riscos do coronavírus”, disse a presidenta do Sindicato Adriana Nalesso.
A sindicalista lembrou, mais uma vez, que é preciso garantir o emprego e a saúde dos bancários. “Os bancos lucraram centenas de bilhões nas últimas décadas e têm todas as condições de manterem os funcionários trabalhando em casa até que passe esta pandemia. Queremos também a suspensão imediata das metas neste momento em que a economia global tende a entrar numa recessão sem precedentes”, acrescenta Adriana.
Comércio fechado
A medida tomada por Crivella inclui shoppings (apenas com praças de alimentação funcionando, mas com recomendação para entrega em domicílio), bares e restaurantes, que funcionarão apenas com delivery. As feiras livres voltam a ser semanais, para evitar aglomerações que poderiam existir se fossem quinzenais e com rodízio de funcionamento das barracas.
Setores que vão funcionar
Farmácias, supermercados e hortifrutis (com recomendações para ampliar o serviço para 24 horas), padarias, pet shops, postos de gasolinas e lojas de equipamentos médicos e ortopédicos poderão funcionar, com a recomendação de que sejam evitadas as aglomerações.
Serviços de consultórios, escritórios e a indústria não estão incluídos no decreto.
O governo municipal informou ainda que encomendou 20 mil cestas básicas para doações a trabalhadores que dependem da circulação de pessoas nas ruas e que ficaram prejudicados com o confinamento da maior parte da população em casa.
Será criado também um Fundo Solidariedade para arrecadar mais cestas básicas e outras doações importantes para ajudar esses grupos de profissionais.
O governo municipal informou ainda que encomendou 20 mil cestas básicas para doações a trabalhadores que dependem da circulação de pessoas nas ruas e que ficaram prejudicados com o confinamento da maior parte da população em casa.
Será criado também um Fundo Solidariedade para arrecadar mais cestas básicas e outras doações importantes para ajudar esses grupos de profissionais.
A Câmara Municipal votará esta semana a criação também do Fundo Emergencial de Combate ao Covid-19, para arrecadação de verba, por meio de doações, para contribuir na luta contra o novo coronavírus.
Fonte: Sindicato dos Bancários do RJ
Fonte: Sindicato dos Bancários do RJ
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